quinta-feira, 3 de novembro de 2011

2014 - 2016

Pega o vôo, aeroporto avião.
Futebol, clube e seleção.
Pega a notícia na tela do cinema.
Na janela que muda de cena.
Na figura do ilusionismo político.
Na imagem da violência estampada na capa da Revista.
Da crise mundial.
Do pré sal.
A alta da bolsa.
A queda da Europa.
A central da copa.
O filtro que seleciona o que melhor joga.
O jogo da vida.
Que cura na medida de duas colheres de remédio genérico.
De duas pílulas de anestésico.
Só quando recebe o Cristo de Braços Abertos.
Do céu azul no rio.
Da notícia nublada da globo.
Da areia molhada do mar.
Da Estrela que guia.
Que quebra o Gelo Polar.
E no ar.
A Olimpíada é do Brasil.
E no mar vamos velejar.
E fazer bonito.
A taça do mundo é nossa.
E aí de quem possa.
Ameaçar nossos acordos políticos.
Nosso primeiros ministros.
Sinistros como no rio.
Novo retrato do Brasil.
2014 e 2016 a Copa e a Olímpiadas é nossa e de quem gosta.
Da nossa beleza mulata.
Da globeleza de menor.
Da pobreza maior.
Escondida na idade da mais pura criança.
De um céu que se enche de esperança.
No Brasil.
Se tá certo não importa o Brasil é sempre tão esperto.
E agora tudo está tão perto.
Que contagia com a magia do futebol.
Em alta performance vem.
A valorização dos imóveis.
E os atletas que se movem.
Todos os dias.
Na Olímpiada diária do trabalho infantil.
Filhos dos homens que constroem nossos estádios.
E nossos monumentos.
De Braços Abertos.

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