sábado, 17 de dezembro de 2011

A árvore de Natal. (Dezembro é mês da série de Natal)

Se perdeu o respeito, não há mais o que recuperar.
Se o brilho já sumiu do seu olhar.
Eu deixo você ir.
Feito enfeite de natal.
A luz se apaga e se acende em outro carnaval.
E não espero confetes.
O que eu quero no presente é só voltar a acreditar.
Como uma criança que aguarda o papai Noel.
Eu tenho a crença.
Que o tempo vai me mostrar a diferença.
Me mostrando mais gente com menos medo.
Menos segredos.
Com a pureza da magia escondida na alegria da simplicidade.
Ao invés de fantasiar a realidade.
Agora eu quero fazer da realidade a minha fantasia.
E da minha janela.
Eu so quero enchergar a luz dos passos na calçada.
O caminho das pessoas de bem.
Pode ser só minha intuição.
Mas o tempo, é quem se encarrega de me guiar.
Ao encontro do que eu perdi e do que irei conquistar.
Alegria Traduzida nos traços da minha mãe, esculpdidos no meu rosto.
O gosto de vencer com meu esforço.
Deixei de me impressionar pela luz da bola de cristal.
Hoje me encantam muito mais os enfeites de natal.
As surpresas da vida.
Que estão nos presentes escondidos no caminho.
Eu deixo você ir embora.
Vai agora.
Eu te encontro em outro carnaval.
Seja feliz no seu caminho.
Busque outro carinho.
Me deixe sozinho.
Conte comigo apenas como um amigo.
Esse é o meu momento.
De descobrir que em toda ida e volta.
Existe uma oportunidade de recomeço.
Não quero mais viver sua incerteza.
Sua falta na minha mesa.
Eu quero a beleza.
Da alegria.
Das luzes que depois da escuridão iluminam.
Os enfeites de Natal.

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