Capitão do navio negreiro, não imaginava que carregava a América a raiz de um povo Guerreiro.
De Pedreiros a Engenheiros a construção de um povo lisonjeiro.
O sangue que escorreu manchando o mar serviu de isca ao pescador de tubarões negros.
Canções indígenas, misturadas ao atabaque africano, sintonizavam o choro de tristeza do navio aportado.
Coração de índio, coração de negro traz no vermelho, mais que escuro, a raça do brasileiro.
A glória que chega na calada da noite, não sintetiza o fim da luta e a disputa por um lugar entre os primeiros.
Guerreiros de Quilombos e Feiticeiros Indígenas misturaram sua magia e formaram uma só pele, vermelha e negra.
O sorriso ingênuo e branco reflete a luz e o brilho no rosto negro e vermelho.
Homens guerreiros, mulheres valentes, gente honesta, povo decente.
Pele cor de brasa, no sol escaldante.
Constroem nossos prédios e casas. Nossa genética e DNA, edificando nossas ações e formando a essência de nossa receptividade.
Selecionados os mais fortes por escolha e processo natural.
O sangue do negro e do índio carrega consigo o instinto de uma pantera.
Escudo fortalecido pela fé, crença diversas, misticismo, espiritismo e candomblé.
Ciganos, astecas, maias e incas na luta dos quilombos e escombros de hoje.
Negros e índios são dignos da mais forte armadura natural presente no espírito nacional.
Beleza negra mulata, cabelos índigenas, arcos e espada.
A inocência indígena e a raça negra são a essência da beleza e pureza da mulher brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário