segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Beijo Roubado.

Nem se teve o tempo de gostar.
O seu hábito de independência.
Mexe com meu ego.
Me deixa cego.
Pura transferência.

De identidade.
Que combina com minha personalidade.
Da vontade.
De tocar seu rosto.
E sentir o gosto passageiro.

Do tempo e instante que marca incessante.
O gosto do beijo do fim de semana.
Que faz ter vontade de dar a volta por cima.
De sentir de novo o clima.
E o cheiro das flores.
Da primavera.

É tão bela e passageira.
Deixa seu cheiro no rastro.
E algo acontece.
Num instante.
Até desaparecer.

Do gosto.
Do rosto, do retrato.
É tempestade de euforia.
E tristeza de saudade.
No instante que eu não esperava.
Você apareceu.

E o gosto seu combina com o meu paladar.
Me procura no radar.
Não me encontra mais.
Pra me devolver o meu beijo roubado.

Coração confuso.
Se perde no fuso horário.
E o presente vira passado.

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