sábado, 30 de abril de 2011

Menina se quer mesmo saber eu gosto mesmo de você.

Sim é verdade que gosto mesmo de você.
Eu não sei te dizer o porquê.
Sinto falta até de quando me disse que minha cueca azul do bob esponja era broxante!
Que meu sorrizo trazia um ar de felicidade.
Que elogio demais só aumentaria minha vaidade.
Mas não, não era só amizade.
E menina, se quer mesmo saber.
Sim é verdade que gosto mesmo de você.
Eu não sei te dizer porquê.
É uma questão de detalhe.
De um pequeno brinco de concha.
Que te faz livre como o mar.
Como um simples peixe de áquario você me prende no olhar.
E se quer saber eu nunca soube me apaixonar.
Do meu lado vc sempre têm uma história pra contar.
E se quer me ouvir. Sabe apenas escutar.
E eu gosto do seu jeito tão feminina, tão clássica, tão menina, tão mulher.
É sábio e convincente no silêncio profundo.
Que me faz querer pensar e ganhar o mundo.
Do meu jeito. Autêntico e só.
Porque sei que vc me espera com uma jantar a luz de vela.
E a caravela que me leva nas águas da vida.
Passa mais tranquila pelas tribulações.
E eu passo a gostar até mais das minhas ilusões.
E decepções são só passageiras.
Porque do seu lado besteiras não são só besteiras.
E pequenas coisas não são tão passageiras.
Sim, se quer mesmo saber.
É verdade que gosto mesmo de você.
E eu não saberia te dizer o porquê.
Se o meu sangue se juntasse ao seu.
Eu teria tanto orgulho do filho meu.
Porque roubaria de você os traços e a eternidade.
Dessa sabedoria clássica.
Que me conquista sem me deixar pista.
E caminharia do meu lado pro resto da vida.

sábado, 16 de abril de 2011

O Genro Azarado do Zé da Sorte

Talvez não se fale tanto mais da raridade de um trevo de quatro folhas.
Mas não para o Zé da Sorte.
Ele só pisava em casa com o pé direito.
No seu chaveiro tinha um pé de coelho.

Mas num belo dia, ele esbarrou no rodapé da porta de entrada e pisou à tropeços com o pé esquerdo dentro de casa.
De primeira já viu o sorriso do genro que namorava sua filha caçula.
O Zé da Sorte já se irritou!

Depois sua esposa pediu carinhosamente pra ele enxugar a louça...
O prato escorregou e para o Zé da Sorte, quebrar um prato era como quebrar um espelho sete anos de Azar. O Genro que namorava a filha caçula fez uma piadinha...
O Zé da Sorte se irritou!

Depois ao sentar na sala na hora do Goooollll do Coringão, o seu Genro trocou o Canal da Televisão.
O Zé da Sorte se irritou!

Deu um beijo na mão direita, e repassou o carinho para o mesmo pé esquerdo que entrou em casa e pronto... Há ponta pés o genro da filha caçula do Zé da Sorte saiu correndo da casa!
A Fernandinha, namorada do filho mais velho do Zé da Sorte fez uma pequena brincadeira com a situação...

Eita Genro Azarado esse do Zé da Sorte...
De repente o Zé da Sorte veiooo!
Retornou pra dentro de casa com o Pé Direitooo!
Cara de Bravo!
Facão na Mão!
Olhou pra moça!
E deu um sorrizinho discreto para a nora!
Dessa vez o Zé da Sorte não se irritou.

Que diferença faz pisar em casa com o pe direito!

Relicário

No final da trapaça mostra o seu sorriso sem graça.
Nem sequer podia acreditar.
Se pensava que ia ser diferente, meio descontente nem decidiu olhar.
Pirraça de efeito contrário, motivo desconsiderado, ele não sabia o que dizer.
Mas uma volta do calendário, e o perdão que não se podia fornecer.
Pense duas vezes antes de fazer.
Era só que ele poderia lembrar antes do erro.
Um pecado mortal, consciencia desigual.
Final de tardes de sol.
Ocasiões, churrascos e futebol não mais importam.
Fora do eixo, a terra dá suas voltas.
E escoltas vão te proteger.
Não tem preço que pague o bem.
Antídoto da maldade.
Traz a paz que é sinonimo de felicidade.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Tenho mais de cinquenta! (Mais um texto retrô)

Eu vim dos anos sessenta!
Tenho mais de cinquenta!
Não me julgues velho não!
No meu cadilac amarelo eu parecia tão belo quanto você.

Ele não era tão veloz, quanto o seu possante carro chamado tempo!
Mas era tão incrivel que não passava invisível.
E os meus trajes eram mais sérios e charmosos.
Minha calça com suspensório, e meu chapéu, minha camisa branca e meu sorriso de mel.
Permitiu que eu levasse essa senhora do seu lado à experimentar um pedaço de céu.

E agora meu neto, você come os sonhos que ela faz.
Já não estão tão recheados de doce de leite e paz.
Mas saiba meu rapaz, que o tempo passa rápido demais.
E os bolinhos de chuva, me lembram aquelas sombrinhas coloridas no preto e branco como nos filmes de Chaplin.
Mas vcs estão com tanta tecnologia que essa magia, não pode se reproduzir numa superprodução. Pois a simplicidade é o segredo, desse senhor que lhes conta um passado sem medo.

No lugar do chicletes tomo meu remédio pra diabetes e não possuo vicios à não ser o de cortar a grama e o deitar na cama, só depois do meu leite quente.
Sem segredo de estado, meu desejo de recordar o passado é simplesmente o de reviver.
Não meu julgues velho por não conhecer o seu viodegame, vc tb não saberia usar a minha vitrola, e na minha época já existia a coca cola, não é fruto da sua geração. Apenas não perca todas as voltas do seu relógio na frente dessa televisão, pois o seu possante carro chamado tempo, pode evoluir pra um avião.

Não se esqueça que possuo a minha beleza e que passei pra ti por geração, faça tudo o que tiver vontade, não se preocupe com a opinião alheia por demais. Os anos vão passar pra você como passou para o seu avô aqui postado diante de ti meu rapaz.
Minha única pena, é que não vai ter no seu tema, o som do Elvis, a lambreta azul e o Lago da Glória. Curioso eu fico pra saber do que será feita a sua memória. Mas seja do que formar, guarde o espaço que justo for para o seu velho avô.

E se é que cada um tem uma visão do paraíso, eu estarei no meu, nos anos 60 ao som do Beatles.

sábado, 9 de abril de 2011

A Promessa!

Quando o Juca nasceu sua mãe o prometeu pra Nossa Senhora!
Por que logo pra ela?
A Santa Mãe de Deus!
Juca era até bom de coração... mas não nasceu pra ser padre não...
Quando criança ele já estava rodeado de mulheres...
Sua brincadeira favorita era uva, perâ, maça e salada mista!

Ele nunca deu muita bola pra essa promessa de sua mãe...
Mas agora a sua santa mãezinha tava é fazendo uma daquelas violentas greves de fome por causa do seu desejo vocacional pelo filho.
Ele Juca, que terminava com a sogra pra ficar com a filha!
Ele Juca, que gostava do perfume, do cheiro, do cabelo do jeito do ar que respira o sexo feminino.

Ele Juca, que admirava todas as mulheres e seus trejeitos.
Todas as mulheres de todas as idades, de 18 à 50 anos.
Todas as mulheres e seus defeitos.
Todas as mulheres e seus preceitos.

Estava prometido à maior mulher que já existiu, à santa mãe de Deus.
Aquela que é pura e sem maldade.
Aquela que perdoa e é consoladora dos angustiado.
Não podia deixar ele Juca assim tão aflito.
Tinha que ter uma solução para livrar sua mãezinha daquela situação.
Daquele Conflito, daquela greve de fome, daquela promessa mais descabida!

E já cansado de ver sua mãe assim tão fraca.
Juca resolveu se render aos pés da Santa Nossa Senhora!
Estava prestes a dedicar sua vida à glória de Deus.
E libertar sua mãe daquela promessa!
Foi quando ali do lado seu um milagre aconteceu!

Aos pés do altar rezava ao lado seu, a Mariazinha sua vizinha.
Ela era meio carola de igreja.
Tinha um jeito bem quieto, e um sorriso lindo que passara até então despercebido por ele Juca!
Ele que vivera sua vida olhando cada traço de uma mulher.
Cada pedaço do rosto, do sorriso do corpo dos traços.
Como será que ele nunca viu o sorriso lindo da Mariazinha!

E foi então que a idéia lhe sucedeu.
A promessa de sua mãe era dar seu filho à Maria.
Mas não havia sido estipulado em contrato, cartório ou registro para qual Maria...
Nem tinha sido informado exatamente que o ofício dele era única e exclusivamente o de ser padre.
E foi então que Juca apresentou a Mariazinha pra sua mãe.
No começo ela não gostou!
E depois ele foi a induzindo com os fatos.

JUCA - Qual foi o ano da promessa minha mãe?
MÃE DO JUCA - 1978 ...
JUCA - Que ano você nasceu Mariazinha?
MARIAZINHA - 1978...
JUCA - Qual foi o sobrenome que você usou ao prometer seu filho pra Maria...
MÃE DO JUCA - Nenhum!!!
JUCA - Isso significa que a Maria ... pode ser a Mariazinha...
MÃE DO JUCA - Mas eu te prometi a Maria postada no altar da Igreja!!!
JUCA - E foi exatamente onde eu me encantei pela Mariazinha....

Gratos pela ajudinha que Nossa Senhora deu... E convencidos de sua vocações...
Juca, Mariazinha e a Mãe do Juca continuaram sua fiel devoção...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aos Leitores!

Quem acompanha diariamente o site, percebeu que nos últimos dias o DEZ_NECESSÁRIOS TEXTOS DO COTIDIANO! recebeu uma carga de textos que fogem um pouco do padrão do site.

São textos antigos que fazem parte de um projeto de publicação que há mais de um ano está em processo de construção neste site. A metade dos textos desta nova safra de 2011 passarão por revisões e enquadramento na filosofia do site.

Obrigado a todos que gostam do site. Em breve os textos passaram por um processo de revisão, melhoria e amadurecimento... E quem sabe o sonho de ter um primeiro livro publicado possa se tornar uma realidade dentro de tudo o que se prega por aqui.

O processo de construção desta obra ainda será árduo e trabalhoso. Mas o importante é que será feito com o mesmo prazer que faz com que eu mantenha este hobbie diário.

Fiquem à vontade para opinar e fornecer sugestões...

Um grande abraço, fiquem com Deus.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ele versus Ela e vice e versa! Série Energia à favor do bem.

Ela era idealista, sonhava com um mundo socialista.
Ele acreditava nas pessoas e era extremamente capitalista

Ela usa blusinha estampada e calça jeans
Ele usava terno e gravata

Ela tinha 22
Ele tinha 26

Ela gostava de dança
Ele gostava de futebol

Ele odiava dançar
Ela odiava futebol

Ela tinha medo de avião
Ele aprendeu a pilotar.

Eles se trombaram tiveram dois filhos se divorciaram por um ano se reencontraram e vivem felizes neste momento até o fim do dia e o inicio do próximo ano.

Escutam músicas distintas não são coerentes e nem sempre escutam a razão, por algum motivo a intuição fez nascer no coração o sentimento chamado amor, ele não entende como isto aconteceu e ela também não mas sentem falta um do outro mais do que da televisão.

Osaías e a Fonte da Juventude. (Série Energia à favor do Bem)

Osaias levou o neto ao circo, palhaços e elefantes encantavam o menino. O avô enchergava tudo de uma forma borrada pela sua vista cansada o que não o impedia de sorrir ao ver a malabarista no trapézio.

Osaias trabalhou a vida toda como porteiro de condomínio era um senhor simpático com voz aldoz e doce. E de repente, como o pulo de João do Pulo, os anos passaram e as cores se misturaram na vista e na cabeça daquele senhor.

Porém seu neto enchergava com a mais perfeita definição, um mundo cheio de oportunidades e probabilidades favoráveis a quem acaba de nascer pra uma vida cheia de juventude e luz.

Osaías enchergava no neto o retrocesso dos anos que coloria a reconstrução de prédios que outrora foram demolidos. Osaías projetava sua falta de força na explosão jovem daquele menino que acabava de passar pelos seus olhos, correndo feliz, saudável e forte.

Enxergava no neto uma forma de corrigir todos os erros que um dia cometeu. Como se o destino dessa vez pudesse ser diferente, olhava para o menino, com um afeto de fraternal maior do que um dia olhou para si mesmo.

Saíram do circo, neto e avô, tomaram um sorvete, dobraram a barra da calça até a canela e andaram por volta da praça onde o chafariz espirrava água que batia em suas canelas e dali saiu aquele senhor rejuvenescendo, e a visão clareando a ponto de ficar bem claro que neto e avô eram a mesma pessoa.

Casos do Sertão - Série Energia à favor do bem!

Encrava na terra a inchada, o buraco em forma de concha recebe manualmente as sementes que vão fertilizar o chão de um pequeno agricultor, sem muita noção de tempo e realidade José Matias trabalha no sol quente. Do outro lado da fazenda ele assiste os gestos confusos de Samuel Juca, ele age como se conversasse com alguém, mais estava sozinho.

Rapidamente se desliga do vizinho e volta ao trabalho, mal soubera ele que na inocência e solidão da fazenda rastejava o mais perigoso animal das terras. Saindo do canavial ela vinha rápida e certeira, viva e sagaz, media uns três metros de comprimento e balançava seu chocalho com cerca de nove anéis.

Escondida na imensidão da fazenda sentia o cheiro de suor e sangue quente. A serpente se aproxima faz um barulho. José Matias escuta o barulho do guizo e rapidamente homem e cascavel se encontram prontos para começar uma batalha de vida ou morte.

Ele esboça reagir com a inchada mais desiste ela arma o bote por um momento, mais se abaixa. Ambos se analisam de forma selvagem. Era como se ambos fossem velhos inimigos, em comum eram solitários e selvagens, bichos do mato. Ela o rodava e ele a fisgava com os olhos, ambos eram perigosos um para o outro, até que a luz bateu no escudo do escapulário de José Matias queimando a pele da Cascavel e fazendo à partir para nunca mais retornar.

*** Samuel Juca, a título de curiosidade, é o personagem principal de um dos textos do site.

O Boneco Velho! Série Energia à Favor do Bem.

Era Natal, a família se reunia aos poucos mas o menino estava vidrado com um boneco velho. Ganhava presentes, outros bonecos, outros carrinhos outros brinquedos, mais ele não soltava o velho.

Conversava com o boneco e sentia um frio na barriga, como se ele e o boneco fossem ser os donos de um feito incrível.
O boneco tinha um sorriso discreto, mas não era isto que atraía o menino e sim a imperfeição do boneco.

Ser imperfeito era como encontrar uma maneira perfeita de viver uma vida com o verdadeiro prestígio que a vida merece. O boneco lembrava um maltrapilho, daqueles que vivem grudados com sua garrafa de conhaque.

E aquilo para o menino, sem qualquer explicação, sem enxergar qualquer ligação, tinha tudo à ver com o Natal!

Duas Caras - Série Energia à favor do Bem!

Abriu a janela da casa e deixou o sol entrar, tudo estava terminado. Acordou sem dor na perna, e já não mancava mais, do lado de fora as crianças corriam, ninguém podia imaginar a importância que o sol daquele dia tinha para Venancio Sardenha. Pela primeira vez em dois anos ele abriu aquela janela, respirou o ar e o coração disparou, como se tomasse uma overdose de vida. Saiu do lado de fora e já não mancava mais roubou uma flor sentiu o cheiro e sentou-se na escadinha do portão. Os vizinhos passavam por ele e falavam baixinho, ele sorria, no fundo sabia o que significava aquele momento, seu rosto estava um pouco mais velho, a barba estava mal feita, mais algo de diferente refletia em seus traços. Há dois anos atrás Venancio Sardenha foi refém de um seqüestro, levou um tiro na perna em uma tentativa frustada de fuga. Quando libertado não falava e nem comia direito, se trancou no quarto e se isolou, mais como quem sai do coma naquele dia ele acordou, e dentro de seu peito exisitia uma sensação de paixão, a pele estava corada, e os pelos do braço arrepiados com o vento, uma lágrima escorreu e secou, uma lágrima sem expressão e tradução. Venancio Sardenha pela primeira vez não queria tentar ser o político perfeito, ele apenas estava vivendo aquele momento.

Um velho político, antes do acontecido, Venancio Sardenha era ambicioso e hipócrita, sabia usar os ganchos e os atalhos para atingir o público. Cresceu rapidamente chegou a ser Deputado mais foi seqüestrado quando se preparava para ser Senador. Ele não tinha pudor, fumava demais tossia sangue e catarro. Era aparentemente bem humorado mais a cabeça fervilhava. Ele cheirava a uma nota de um real velha, ele cheirava à dinheiro do povo. Nas mão de bandidos ele se sentiu pior do que um mendigo faminto em fila de hospital público.

Na vida não há nada tão importante quanto se colocar no lugar do outro!

A Separação! (Série Energia à favor do bem!)

Adamastor Pitaco, do porão da casa encara o primeiro momento depois da separação, junta as fotos e coloca na caixa. No mesmo momento em que se sente mal sentia-se livre.

Uma vida passou por aquela porta, e de repente a poeira mostra que nada está igual. Por um momento ele acredita que tudo vai dar certo, pega a vara de pescar que era de seu avô, e tenta pensar em outras coisas, senti uma espaço vazio no seu coração.

Ás vezes precisamos ficar só ele pensa, bebe um copo de água, leu em algum lugar que a vida nem sempre segue uma linha reta, ás vezes a gente precisa se reorganizar e começar de novo. Nas mãos de cada um está a possibilidade de desenhar um novo trajeto e é necessário coragem para reagir e lutar.

Do outro lado da cidade, ela, sua ex-mulher, chega a nova casa, alcançou o objetivo mais o gosto não é o de vitória é uma sensação estranha, ela lutou pelo divórcio e conseguiu, no primeiro momento veio o alívio e depois uma sensação estranha.

Não era remorso e nem arrependimento, era como se não tivesse pelo que lutar, era como se existisse um vazio dentro do quarto. Não tinha filhos, eram somente os dois, não havia amantes apenas ressentimentos.
Nem tudo é como se espera, o presente nem sempre é um Presente, mais sim um dilema onde o ser humano deve se reencontrar para recomeçar.

Na escrivaninha o trabalho à espera, sem mais reclamações porque ela não foi dormir cedo, sem mais suco de maça de surpresa sem mais o sem mais!

O Autista! (Série Energia à favor do Bem)

(Sempre que você encontrar um texto no site com o selo ENERGIA À FAVOR DO BEM significa que o foco do texto é a ingenuidade, a sensoriedade, a inocência e a pureza que caracateriza os efeitos de uma mensagem positiva e uma energia que pode ser sentida durante a leitura.)

Sentado em frente a TV Oswaldo assistia um programa de crenças populares onde existiam as mais diversas histórias místicas. Em seus sonhos Oswaldo entrou no mundo de histórias do programa em questão.

No sonho viu uma imensa luz e um homem que correu gritando aos vizinhos os meninos de outro planeta querem nos alertar do perigo que somos uns pros outros!

Quando Oswaldo acordou! Ele disse para sua mãe...
- O menino de outro planeta me disse que quando disperdiçamos o que o outro precisa isto nos faz inimigos de nós mesmos!

Quem pode revelar os mistério da mente, ou se lembrar da memória que reside no coração. Um coração nasce puro, e como tudo o que é puro é leve e desprendido de maldade.
Oswaldo conservava seu coração com hábitos saudáveis e a prática da bondade lhe trazia felicidade. Apesar de ser adulto era como a uma criança.

Oswaldo possuía uma ignorância bonita, e as vezes a ignorância mantém um homem feliz e preserva a vida dos medos reais e a preenche de aventuras belas e simples.
Ele acreditava em lobisomens, duendes, e Ets. Sonhava com eles em um mundo de conto de fadas porque não enxergava maldade nem nos homens causadores de grandes injustiças.

Em seu sonho Oswaldo corria em um mundo paralelo onde o céu era o limite.
E de repente nossos recursos naturais se esgotavam e ele caia da cama em um poço bem fundo!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Supermercado!

Sem pressa, vai pode passar...
Foi a resposta que uma senhora deu na fila de idosos do mercado.
Ela tá maluca, com todo mundo com tanta pressa, porque será que ela quer contar aquela história da moeda de 1820 pra caixa do mercado.
A caixa do mercado que vai passando produto por produto no leitor de código de barras, sem pensar, sem descansar, sem se revoltar.
Com aquele gerente inteligente, fazendo contas e distribuindo broncas, por debaixo daquele terno pálido e sorriso mecânico.
E o cliente compulsivo com remorso de compra fez as compras do mês mas esqueceu dos itens de limpeza.
E ali no fundo o rapaz divorciado dando uma cantada na vizinha que escolhe as maças mais duras e verdes.
Passa o menino chorando com seu chocolate.
Ração não pode faltar para o cachorro que late pro ladrão de supermercado.
Produtos de beleza na cesta da moça de bobs.
Som de Bob pra estimular a compulsão.
Padaria com pastel, bolo e pão.
No açougue muito mais do que filé mignhon.
Vem você para o Supermercado vêem.
Vem escolher o que precisa e que não precisa também.
Vem ouvir histórias, cumprimentar pessoas, comprar comida, bebida e utensilhos para casa, cama, mesa e banho.
Vem vc também o Supermarket é o seu lugar.
Vem pra esta mini cidade de sub-existência.
Vem sentir a satisfação.
Pipoca de microondas, cinema e televisão.
Têm tudo o que vc precisa e um pouco de ilusão.

domingo, 3 de abril de 2011

É um gringo ou um Et !!?

O que é melhor encontrar um Gringo ou um Et?

Se você possui esta curiosidade...
Verá que existe muita semelhança entre um Gringo e um Et...

Um Gringo vai se sentir fora da terra dele!
Vai sentir falta das coisas do país dele!
Vai querer levar embora tudo o que há de bom do seu país!
Vai ter uma cultura diferente da sua!
Vai te mostrar um monte de coisas novas!
Pode ser simpático ou antipático com você!
Vai se esforçar o máximo pra falar no seu idioma!
Pode ter muito medo de estar fora da terra dele!
Pode sair daqui com um monte de experiências novas!
Pode ser um guerrilheiro, um fanático ortodoxo, um surfista profisssional.
Pode viver de brisa ou de guerra!

Pode te impressionar ou te matar!
Pode ser louco, louca, sábio ou sábia!
Pode ser estranho, esquisito ou feio!
Pode usar um chapéu mexicano ou...
O pior de tudo ainda pode ser um Argentino!

Já o Et pelo menos dessa se livrou!

A Pescaria!

As vezes pescar é só pescar.
As vezes pescar é pegar nenhum peixe.
As vezes pescar é contar uma mentira sobre o tamanho do peixe.
As vezes pescar é nostalgico, é perca de tempo ou é um hobbie, um lazer um descanso.
Mas não para dois homens cujo o laço de sangue os permite chamar de pai e filho.

- Sabe meu filho, o pai queria muito te dizer aqui... Que é importante vc ter deixado de ficar com seus amigos para passar esse momento aqui comigo!
- Pai eu adoro pescar! Vc sabe que eu gosto de estar aqui!

Homens são sempre durões... São sempre fortes... São sempre calados...
Pescaria às vezes transforma o que normalmente seria um aperto de mão em um abraço!
São situações como esta que os transforma em pai e filho!
É aquela cerveja quente a mais importante.
É onde um peixe pequeno se torna gigante.

Ali se acende uma fogueira um laço de fogo e luz. E ao som do violão, garotos se tornam homens. Uma surra de vida! Pais e filhos sabem no fundo do peito o que significa esse laço. Mas não expressam por palavras, uma sintonia de reconhecimento. E um gesto que só se apresenta no alento de um lugar vazio, rústico, selvagem e calmo.

Na beira do rio ondem nasceram as civilizações, pais e filhos descobrem seus instintos, e renovam seu laços fraternais. Como um urso e sua força, um leão e sua cria. Um sentimento que não precisa ser dito, mas existente em todas espécies e suas leis de sobrevivência.

O Aniversário de 15 anos!

Pra ele que era o pai, era como se fosse 10, 11, 12, 13 ou 14...
Mas havia uma diferença era exatamente os 15 anos!
E não havia só as meninas.
Tinha sim um grupo de adolescentes estranhos, cheios de brincos no nariz e cabelo colorido paquerando a sua filha!

Vender a espingarda pra comprar um sofá maior estava fora de cogitação.
Não era a hora, porque o tempo passou tão traiçoeiramente rápido.
E agora como espantar toda aquela molecada, com os olhos brilhando pra cima dela.
As fotos do Fiuk pelo salão ele até que poderia aceitar, mas não aqueles objetos não identificados chamados adolescentes tentando descobrir uma beleza de mulher na sua filhinha!

(Adolescente) - Ow campeão traz uma cerveja aqui!
(Paizão)- Eu vou chamar o garçom ....

Era só o que faltava, além de pedir uma cerveja o meninão confundiu o paizão com o garçom! Só por causa da sua gravata borboleta ou da sua cara séria... Mas que situação!

E passam se os slides e as fotos, onde uns procuravam se ver, ele assistia a efemeridade do tempo, naquele rostinho jovem.
Por mais que ela sua filha se sentisse uma mulher! A mágica da inocência e o deslumbre pela euforia e luz, a transformava na criança pura que ele sempre vai enchergar!

E na valsa, dançou com ela, elogiou, se emocionou por um minuto e sabia que aquele momento era em si único! Daqueles que fazem pai e filha serem eternizados pelo seu laço de sangue.
Ali ele podia proteger ela de todo o mal. E saber que estava preparando ela para o mundo como o mundo deveria recebe-la.

Já não era mais uma criança mais ainda tinha muito que aprender! Ele o paizão não dormiu naquela noite, pensando em como preparar a sua menina para os próximos quinze anos!