As vezes pescar é só pescar.
As vezes pescar é pegar nenhum peixe.
As vezes pescar é contar uma mentira sobre o tamanho do peixe.
As vezes pescar é nostalgico, é perca de tempo ou é um hobbie, um lazer um descanso.
Mas não para dois homens cujo o laço de sangue os permite chamar de pai e filho.
- Sabe meu filho, o pai queria muito te dizer aqui... Que é importante vc ter deixado de ficar com seus amigos para passar esse momento aqui comigo!
- Pai eu adoro pescar! Vc sabe que eu gosto de estar aqui!
Homens são sempre durões... São sempre fortes... São sempre calados...
Pescaria às vezes transforma o que normalmente seria um aperto de mão em um abraço!
São situações como esta que os transforma em pai e filho!
É aquela cerveja quente a mais importante.
É onde um peixe pequeno se torna gigante.
Ali se acende uma fogueira um laço de fogo e luz. E ao som do violão, garotos se tornam homens. Uma surra de vida! Pais e filhos sabem no fundo do peito o que significa esse laço. Mas não expressam por palavras, uma sintonia de reconhecimento. E um gesto que só se apresenta no alento de um lugar vazio, rústico, selvagem e calmo.
Na beira do rio ondem nasceram as civilizações, pais e filhos descobrem seus instintos, e renovam seu laços fraternais. Como um urso e sua força, um leão e sua cria. Um sentimento que não precisa ser dito, mas existente em todas espécies e suas leis de sobrevivência.
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