Pra ele que era o pai, era como se fosse 10, 11, 12, 13 ou 14...
Mas havia uma diferença era exatamente os 15 anos!
E não havia só as meninas.
Tinha sim um grupo de adolescentes estranhos, cheios de brincos no nariz e cabelo colorido paquerando a sua filha!
Vender a espingarda pra comprar um sofá maior estava fora de cogitação.
Não era a hora, porque o tempo passou tão traiçoeiramente rápido.
E agora como espantar toda aquela molecada, com os olhos brilhando pra cima dela.
As fotos do Fiuk pelo salão ele até que poderia aceitar, mas não aqueles objetos não identificados chamados adolescentes tentando descobrir uma beleza de mulher na sua filhinha!
(Adolescente) - Ow campeão traz uma cerveja aqui!
(Paizão)- Eu vou chamar o garçom ....
Era só o que faltava, além de pedir uma cerveja o meninão confundiu o paizão com o garçom! Só por causa da sua gravata borboleta ou da sua cara séria... Mas que situação!
E passam se os slides e as fotos, onde uns procuravam se ver, ele assistia a efemeridade do tempo, naquele rostinho jovem.
Por mais que ela sua filha se sentisse uma mulher! A mágica da inocência e o deslumbre pela euforia e luz, a transformava na criança pura que ele sempre vai enchergar!
E na valsa, dançou com ela, elogiou, se emocionou por um minuto e sabia que aquele momento era em si único! Daqueles que fazem pai e filha serem eternizados pelo seu laço de sangue.
Ali ele podia proteger ela de todo o mal. E saber que estava preparando ela para o mundo como o mundo deveria recebe-la.
Já não era mais uma criança mais ainda tinha muito que aprender! Ele o paizão não dormiu naquela noite, pensando em como preparar a sua menina para os próximos quinze anos!
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