Adamastor Pitaco, do porão da casa encara o primeiro momento depois da separação, junta as fotos e coloca na caixa. No mesmo momento em que se sente mal sentia-se livre.
Uma vida passou por aquela porta, e de repente a poeira mostra que nada está igual. Por um momento ele acredita que tudo vai dar certo, pega a vara de pescar que era de seu avô, e tenta pensar em outras coisas, senti uma espaço vazio no seu coração.
Ás vezes precisamos ficar só ele pensa, bebe um copo de água, leu em algum lugar que a vida nem sempre segue uma linha reta, ás vezes a gente precisa se reorganizar e começar de novo. Nas mãos de cada um está a possibilidade de desenhar um novo trajeto e é necessário coragem para reagir e lutar.
Do outro lado da cidade, ela, sua ex-mulher, chega a nova casa, alcançou o objetivo mais o gosto não é o de vitória é uma sensação estranha, ela lutou pelo divórcio e conseguiu, no primeiro momento veio o alívio e depois uma sensação estranha.
Não era remorso e nem arrependimento, era como se não tivesse pelo que lutar, era como se existisse um vazio dentro do quarto. Não tinha filhos, eram somente os dois, não havia amantes apenas ressentimentos.
Nem tudo é como se espera, o presente nem sempre é um Presente, mais sim um dilema onde o ser humano deve se reencontrar para recomeçar.
Na escrivaninha o trabalho à espera, sem mais reclamações porque ela não foi dormir cedo, sem mais suco de maça de surpresa sem mais o sem mais!
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