terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cai ne mim ano que vem!

Eu desejei passar no vestibular e tomei bomba em vão.
Eu quis ficar famoso e nem na minha rua sabem a diferença entre eu e meu irmão.
Eu desejei comer do bom e do melhor.
Mas de vez em quando eu passo é fome...
Cade o homem do ano novo então?
Eu quis ficar bonito pra televisão.
Eu quis ganhar na mega sena da virada.
Mas ao invés disso eu só me sentei na calçada.
Da fama do bairro mau.
Eu quis sair no jornal.
Mas não como um marginal.
Eu queria ter trabalhado menos.
Mas o meu chefe me ligou as três da manhã me pedindo uma solução.
Eu disse nãoo nãoo nãooo.
Tá fora então, tá demitido é minha decisão.
Eu disse não não nãooo.
Cadê o homem do ano novo então?
Eu me vesti de branco amarelo e vermelho.
Mas eu só perdi os meus fios de cabelo.
E meus três desejos. Se perderam em vão.
Eu digo não não não.
Cadê o homem do ano novo então?
Se perderam meus planos.
Pisei em enganos.
Mas nos meus passos de cigano.
Mudaram os meus projetos.
Quando eu olhei pra vida e disse sim.
Vem cair em mim.
E na estrada sem paredes.
Eu continuo no ano que vêm
Eu digo vem... cá meu bem.
Guitarra nas costas, coração nas mãos.
Eu procuro flores fora da estação.
E se meu trem não passar por aqui.
Eu penso vamos fugir.
Eu digo sorte vem.
Cair em mim ano que vem.

Feliz 2012!

sábado, 24 de dezembro de 2011

O Passáro.

Refazendo a aerodinamica do seu corpo.
Colocando os ossos no lugar.
Abertura dos braços na horizontal.
Paraquedas pronto para o salto.
Voo de passáro.
Invasão de nuvem.
Pureza do ar.
Liberdade que invade o tempo devagar.
Se desfaz do relógio a pior invenção humana.
Uma vida não se mede nos anos e sim pelos seus feitos, emoções e planos.
Um pássaro nunca deixa de voar.
As voltas de um relógio não o derrubam do céu.
Nem acabam com sua aerodinâmica.
Ele simplesmente faz o que nasceu para fazer.
Não comete o pecado da gula.
Nem passa o seu tempo trabalhando demais.
A moradia da sua família é um ninho.
Seu terreno é no galho de uma árvore.
Simplificando a vida.
Para que sobre tempo somente ao que importa.
Gasta suas horas e sua energia aproveitando o dia.
Porque o resto é só detalhe.
Quando se nasce para voar.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Copa do Mundo - Série de Natal

Se pede um presente social.
Se mede de natureza desigual.
Se envolve com realidade virtual.
Luzes e musicas de Natal.
Brilho nos olhos de uma criança.
A avistar a chaminé.
Sorriso mais puro da infância.
Roubada no sinal.
Desigualdade social.
Presente de Natal.
Copa do Mundo.
Papai Noel Pelé.
Presente nos campos da várzea.
O dom que se escolhe por loteria.
Fagulha de rojão.
Futuro de uma criança sem esperança.
Se lê na bola de futebol.
Ela é a fada dos dentes.
De pobreza desigual.
Cresce Brasil.
Desenvolve nosso futebol.
Nos dá um camisa nove de presente de Natal.
Jogador gosta de bola e carnaval.
Nação Brasil se arruma pra copa do Mundo.
Nação Zumbi.
Chega de ser escravo do Mundo.
Nação Futebol.
Nos dá o presente de Natal.
Copa do Mundo.
Coca Cola e Carnaval.
Eu quero mais é presente de Natal.
Brasil superfatura a copa do mundo.
Desigualdade Social.
Papai Noel Pelé.
Nos dá um camisa nove de presente de Natal.
Quero um centroavante para Presidente.
Deputado Estadual.
Rei momo do Carnaval.

A árvore de Natal. (Dezembro é mês da série de Natal)

Se perdeu o respeito, não há mais o que recuperar.
Se o brilho já sumiu do seu olhar.
Eu deixo você ir.
Feito enfeite de natal.
A luz se apaga e se acende em outro carnaval.
E não espero confetes.
O que eu quero no presente é só voltar a acreditar.
Como uma criança que aguarda o papai Noel.
Eu tenho a crença.
Que o tempo vai me mostrar a diferença.
Me mostrando mais gente com menos medo.
Menos segredos.
Com a pureza da magia escondida na alegria da simplicidade.
Ao invés de fantasiar a realidade.
Agora eu quero fazer da realidade a minha fantasia.
E da minha janela.
Eu so quero enchergar a luz dos passos na calçada.
O caminho das pessoas de bem.
Pode ser só minha intuição.
Mas o tempo, é quem se encarrega de me guiar.
Ao encontro do que eu perdi e do que irei conquistar.
Alegria Traduzida nos traços da minha mãe, esculpdidos no meu rosto.
O gosto de vencer com meu esforço.
Deixei de me impressionar pela luz da bola de cristal.
Hoje me encantam muito mais os enfeites de natal.
As surpresas da vida.
Que estão nos presentes escondidos no caminho.
Eu deixo você ir embora.
Vai agora.
Eu te encontro em outro carnaval.
Seja feliz no seu caminho.
Busque outro carinho.
Me deixe sozinho.
Conte comigo apenas como um amigo.
Esse é o meu momento.
De descobrir que em toda ida e volta.
Existe uma oportunidade de recomeço.
Não quero mais viver sua incerteza.
Sua falta na minha mesa.
Eu quero a beleza.
Da alegria.
Das luzes que depois da escuridão iluminam.
Os enfeites de Natal.

domingo, 20 de novembro de 2011

O Milagre da Vida

Da mesma forma que se mede o tamanho de um milagre.
Da esponja que se molha com vinagre.
Deve ser respeitado o dom da vida.
A arte da cura.
O talento o esforço a mistura.
A herança da paz.
O dom da sensibilidade.
A energia da crença.
A força da fé.
O resultado da luta.
A sensação que resulta na consciência tranquila.
Na paz interior.
Que vem do respeito do amor.
Ao próximo.
Do amor a si próprio.
Do amor que constrói amor.
Da loucura mais sensata.
Que elimina a vaidade.
Que vem do pensamento, no jardim.
O aumento dos raios de sol na tarde, que invade.
O dever cumprido.
O sorriso mais puro.
O coração seguro.
No lar, no ar, na conversa na mesa do almoço.
Na vida, que ilumina com sua luz.
A estrela que guia até o menino Jesus.
O tempo que passa.
A vontade de viajar.
De conhecer o mundo, desbravar.
Fixar residência.
Formar família.
Proteger sua filha.
A fórmula de ficar zen provém do bem.
Envelhecer construindo história.
Solidificar memória.
Lembranças das glórias.
Que todos contam com orgulho.
Tornando o passado inspirador do futuro.
Porque você sorriu quando ao invés de água bebeu vinagre.
E fez de uma vida simples um Milagre.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Lendas ao redor de um Chafariz Central. ( Quem conta um conto ganha um ponto! )

Meu nome é Ezequiel, mas isto não faz a menor importância, desde que comecei a busca pelo mistério escondido no chafariz da praça Central. Tudo começou numa cadeira de auditório.

Eu tenho a visão do sucesso...
Eu sou a visão do mundo...
Eu tenho a visão do sucesso...
Eu sou a visão do mundo...
Algumas pessoas pensam...
Outras imitam...
Algumas pessoas pensam...
Outras imitam...

Essas eram as últimas palavras que ecoavam em minha cabeça, durante a palestra do Dr Stuart até adormecer durante a palestra, e sonhar com uma praça e uma Igreja, que me pareciam familiar mesmo sabendo que nunca havia passado por um lugar assim.

Acordei aos berros do palestrante que se empolgava a medida que a palestra prosseguia me retirei do salão, e foi neste momento que decidi ir para Minas Gerais.

Não sei porque escolhi as cidades de Minas Gerais. Talvez todas as cidades do mundo poderiam ter uma praça e uma igreja. Sai com todas minhas economias e uma única mochila, alguns diziam que era um momento sabástico. Eu acredito que era apenas minha intuição.

Deixei para trás um apartamento velho herdado de herança e um emprego mais ou menos rentável em uma empresa de nome.
Agora que tudo o que sou ficou no passado e as imagens que circulavam na minha cabeça eram Uma igreja, Uma praça, Uma Igreja Uma Praça... Um chafariz em noite de lua cheia.

Viajei por quatorze longas horas...

A minha passagem era até Belo Horizonte, mas fiquei em uma cidadezinha um pouco antes. Onde então comecei a minha busca pelo mundo que visualizei no dejavú.
O que ao mesmo tempo me excita nesta busca, é o que me traz a paz e a tranquilidade que provém do sono.


Já era noite pedi por um táxi, fui até um hotel foi lá que pela primeira vez vi Francisco Alves, ou como depois comecei a chamá-lo Chico Alves, ele era pesquisador de todas as diferentes formas de vida, e estava lá em busca de reconhecimento, sucesso e dinheiro dizia ter encontrado naquela cidadezinha um tipo raro de flor, que traria a cura de vários males da humanidade.

Chico era um homem simples, com seus desenhos e planos. Muitas vezes suas idéias surgiam na mesa de um bar cujo a vista era o chafariz de uma pequena praça central.
Algumas vezes nos sentavamos ali, e conversamos a manhã toda enquanto tomávamos café, ele falava sem parar sobre seu inusitados projetos. O indaguei sobre o sucesso e o dinheiro que poderia conquistar quando ele disse:

- Porque as pessoas sonham com muito dinheiro, sucesso e fama se no final das contas o que todo mundo deseja mesmo pode estar mais perto do que imaginamos...

Neste dia percebi aquela era realmente a praça dos meus sonhos.

E então pensamos por varias e varias horas nas coisas que mais tinha importância para nós andamos pela cidade pacata com poucos habitantes.

E por ali percebemos a existência da fé, até nos passos dos meninos negros sem camisa que jogavam descalços uma especie de futebol onde uma laranja havia virado bola...

A vida que ali passava a cada por do sol e a cada noite em que se nascia bela e linda a lua... E sob a noite de estrelas estava o misterioso e belo chafariz com o qual eu sonhei noites e mais noites.

Quando decidi cortar o cabelo e a barba que estavam consideravelmente grandes conheci o Melquíades.
Um dos distintos tipos que circulavam o chafariz da praça. O Melquíades usava um colete por debaixo do blaser marrom e um óculos redondo com armação fina. Tinha uma barba grande e bem desenhada. Usava um chapéu e um relógio de bolso parecido com o de Santos Dumont.

Melquíadas havia ultrapassado a barreira dos cinqüenta anos, e vivia ali cortando mais e mais cabelos, mesmo quando o seu porte fino, sugiria que ele estava na profissão errada, pois lembrava o porte de um talentoso professor.

Um homem inteligente Melquíades influênciava com seus estudos e sua prática no corte de cabelo de salão as pesquisas de Chico Alves para encontrar um remédio que fosse totalmente eficaz, também contra a calvice e a queda dos cabelos.

Eles sonhavam em produzir uma capsula que multiplicasse as células do folículo capilar. E para tal invento a água que faria parte do produto necessitaria de uma gota do líquido que jorra do misterioso chafariz da praça central.

Todos tinham um anseio todos tinham um desejo, todos se interligavam ao chafariz da praça central.

Certo dia encontrei Chico Alves eufórico, ele havia coseguido progredir em seus estudos o liquido extraido das flores e testado em animais fazia com eles ficassem mais dispostos, mais rápidos, mais jovens... reagissem quando estavam doentes ou com sintomas de depressão.

Procuramos Melquíades para testar o invento nos homens calvos que frequentavam seu salão, pois segundo Chico, aquele invento também solucionaria de uma vez por todas a queda dos cabelos.
Foi quando soubemos que a descoberta chegou um pouco tarde para Melquíades o seu coração havia parado de funcionar minutos antes...

Trouxemos o invento elaborado com água do chafariz até o salão. Por um minuto Melquíades reagiu ao emplasto e soltou suas últimas palavras:
- Existe um anjo vcs não conseguem percebê-lo? Um anjo, cujo o rosto é formado pelas águas do chafariz na praça central.

Então fechou novamente os olhos, num semblante calmo, de uma vez por todas.

Certa noite, fui em busca das imagens estampadas nas últimas palavras de Melquíades. Estiquei minhas calças até a canela. E foi então que a vi... Cabelos compridos e sorriso fácil, rosto puro como água. Maria Estela vinha solidificar as imagens mal formadas em meus sonhos.

Preenchendo uma vida cujo o relógio do tempo continua a correr como uma fonte de água que jorra cada vez menos líquido.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

2014 - 2016

Pega o vôo, aeroporto avião.
Futebol, clube e seleção.
Pega a notícia na tela do cinema.
Na janela que muda de cena.
Na figura do ilusionismo político.
Na imagem da violência estampada na capa da Revista.
Da crise mundial.
Do pré sal.
A alta da bolsa.
A queda da Europa.
A central da copa.
O filtro que seleciona o que melhor joga.
O jogo da vida.
Que cura na medida de duas colheres de remédio genérico.
De duas pílulas de anestésico.
Só quando recebe o Cristo de Braços Abertos.
Do céu azul no rio.
Da notícia nublada da globo.
Da areia molhada do mar.
Da Estrela que guia.
Que quebra o Gelo Polar.
E no ar.
A Olimpíada é do Brasil.
E no mar vamos velejar.
E fazer bonito.
A taça do mundo é nossa.
E aí de quem possa.
Ameaçar nossos acordos políticos.
Nosso primeiros ministros.
Sinistros como no rio.
Novo retrato do Brasil.
2014 e 2016 a Copa e a Olímpiadas é nossa e de quem gosta.
Da nossa beleza mulata.
Da globeleza de menor.
Da pobreza maior.
Escondida na idade da mais pura criança.
De um céu que se enche de esperança.
No Brasil.
Se tá certo não importa o Brasil é sempre tão esperto.
E agora tudo está tão perto.
Que contagia com a magia do futebol.
Em alta performance vem.
A valorização dos imóveis.
E os atletas que se movem.
Todos os dias.
Na Olímpiada diária do trabalho infantil.
Filhos dos homens que constroem nossos estádios.
E nossos monumentos.
De Braços Abertos.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A sequência dos passos.

O que você não fez, e que te segue.
O que você fez que a tempos te persegue.
O que não se diz que a tempos você relembra.
Espaço, tempo, pensamento.
O que se contradiz num instante.
O que se diz e você não falou.
O que vc queria ouvir e não escutou.
O que era irreverssível e você consertou.
O que era tão claro e você nunca reparou.
O que era aquele sorriso e o embalo.
Que passou pelos seus braços.
Caminhou nos seus passos.
E de repente andou mais rápido.
Ou mais lento.
A tempo de ficar no pensamento.
O que era inesquecível e você esqueceu.
O que você não fez que te persegue.
O que você fez que a tempos te segue.
O que apareceu.
O que desapareceu.
O que não acordou.
O que despertou.
O que viveu nesse tempo e espaço.
O que não viveu porque não foi permitido.
A não entrada no grupo por falta de um sorriso.
O que ficou de fora por falta de um aviso.
O que se apagou por falta de coragem.
O que se encovardou por excesso de vaidade.
O tempo que se mostrou amigo, traiçoeiro, passageiro.
O sentimento que sobrou no travesseiro.
Na consciência.
Na formação da essência.
O perdão que nunca foi dado.
A boa ação que nunca foi reconhecida.
Acasos e casos da vida.
Passagens rápidas pelas ruas, calçadas e estradas.
Conjuntos, coleções engavetadas, bagunçadas no armário.
Figuras, fotos, músicas.
Sorte, bilhetes, flores, loterias.
Amores, amigos, bijouterias.
Algumas que perdem o brilho e outras que duram como uma jóia rara.
Trabalho, escravidão, senzala.
Luxo, luxúria, cassinos, espaços de lazer.
Hospitais, Boates, Supermercados, Mesas de Jantar.
Por onde seus calçados gastos já foram capazes de pisar.
O crime que não cometeu.
O anjo que te protegeu.
Os segundos contados no relógio de areia.
A mais bela e a mais terrível visão.
O preço de uma recordação.
O sinal no final do túnel.
A luz.
Aumentando na sequencia dos passos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A receita da recordação.

O acaso.
O imprevisível.
O invisível, o insensível, o avesso.
O contexto, o apreço.
O que não tem preço.
Disfarçado de naturalidade.
Mantendo-se no caminho.
Fazendo o Destino.
Passos de um menino.
Coração de criança.
Alma da infância.
Pureza da mais pura beleza.
Natureza exposta.
Almas compostas.
O que ficou guardado.
Dentro das imagens.
Da sua mente.
Onde nada mais faz sentido.
É que tudo se encaixa.
Distancias opostas.
Mentes comunicáveis.
Solicitas respostas.
De volta pro que se sente.
O futuro e o presente.
O presente e o futuro.
Se Nada mais faz sentido.
É na bagunça da lembrança.
Que se constroem os sonhos.
É na foto da memória.
Que se escreve sua história.
É na luz destes flashes.
Que se escreve a linha de pensamento.
Que vai gravar no coração.
A imagem.
A ilusão.
A percpção.
A intuição.
O conjunto de pessoas e sensações.
O presente e o passado.
O passado e o presente.
Aquecendo com cinco minutos de sensoriedade.
Todos os ingredientes da receita da recordação.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Jo quiero me cassar com Judite!

(Espanhol) - Seu Mohamed Jo quiero me cassar com Judite!

(Mohamed) - Hahaha Ele tá de brincadeira com Mohamed...
Mohamed tá com caraaa de que aceita brincadeiraaa hoje?
Mas é um trapalhónnn quer enganar Mohamed, quer enganar Mohamed?
Toca música pra ele, toca Judite música pra ele!
(Música) Ta nã nã nãna nãmmm nã... Ta nã nã nãna nammm nã...
É um trapalhónnn! Acha que brimo é burro!
Não fazer negócio com espanhol.

(Espanhol) - Mas Mohamed Jo quiero me casssar com Judite!
(Mohamed) - São trinta e três moedas de ouro!

(Espanhol) - Mohamed! Jo no tienes todo este dinheiro!
- Mas amooo Judite!

(Mohamed) - Mas é um trapalhónnn quer enganar Mohamed, quer Ennnnganar Mohamed?
Juditeee... Toca música pra ele, tocaaa músicaaa pra ele!
(Música) Ta nã nã nãna nammm nã... Ta nã nã nãna nammm nã...
Pra casar com filha de Mohamed tem que ter Dote!
Tu és um trapalhón...
Mohamed não quer trapalhón na família...

(Judite) - Mas papa eu quero casar com este trapalhón ...

(Mohamed) - Mohamed no pode acreditar no que tá ouvindo...
Toca música pra Judite tocaaa música pra Judite!!!
Onde foi que Mohamed errou?
Dá carinho!
Dá amor!
Dá kibezinho!
Dá hamus!
Dá coalhada seca!
Dá charutinho de folha de uva!
Onde foi que Mohamed errou?
Mohamed abaixar oferta pra trinta moedas de ouro.

(Espanhol) - Jo aceita oferta de Mohamed!
Está aqui papa e mama de espanhol.
Aqui estão as trinta moedas de ouro!
Mama dá dez moedas, Papa dá dez moedas e Jo dá dez moedas.

(Mohamed) - Mohamed, ser justo, voltar uma moeda pra noivo, uma moeda para mama de noivo, uma moeda para papa de noivo.
Mohamed dar duas moedas pra Judite que é a noiva.
Pronto! Cada um agora deu nove moedas.
Somando são vinte e sete moedas, com duas moedas de Judite são vinte e nove moedas!
- Cadê a outra moeda ???!!

(Espanhol) - Onde estás a outra moeda... Jo no saber.
Mas agora, Jo vai se cassar com Judite!
Toca música pra Mohamed tocaaa!
(Música) Ta nã nã nãna nammm nã... Ta nã nã nãna nammm nã...


A conta com as moedas é uma adaptação de um antigo enigma onde três homens
vão a um restaurante a conta fica em 27 reais. Cada um dá 10 reais.
O gerente dá uma gorjeta de dois reais ao garçon e volta um real de troco para cada homem.
Assim sendo cada homem gastou nove reais, totalizando 27 reais que somados com os dois reais de gorjeta do garçom ficariam em 29 reais...
Sumindo aparentemente a trigésima moeda.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Urso - Mais um da série Bruto Rústico e Sistemático.

Não precisava de muito pra sobreviver.
Cortava a lenha pra esquentar a comida.
Rasgou parte da camisa pra proteger o machucado.
Feriu-se ao caçar.
Chucro e mal educado.
Olhos que percebem mais do que passos.
Sabia que estava sendo ameaçado.
Apagou o cigarro de palha.
Apagou a fogueira.
Mas já era tarde.
Atraiu para o seu canto.
Um urso enfurecido.
Não se escondeu.
Armou sua espingarda.
E a euforia tomou conta do seu coração.
Era o momento pelo qual ele esperou durante toda vida.
Morrer nas garras de um urso, era se tornar uma lenda.
Era encontrar-se com os seus antepassados.
Era ser maior do que o próprio urso.
Se Desfez da espingarda.
Retirou sua faca.
Teria alguma chance de vencer se atacasse o urso no coração.
E ali traçou-se a batalha entre o coração de um urso e o coração de um homem.
Tão iguais em corpos distintos.
O urso veio para o ataque.
Ele apenas abriu os braços como uma presa fácil.
O urso levantou o homem e dava para sentir o apertar dos seus ossos.
Em um último suspiro ele cravou a faca no peito do urso.
Errou o coração por mílimetros.
Mas já era o suficiente para que o urso soltasse o homem.
E fugisse com sua faca presa ao lado do coração.
E todas as noites o urso agora volta e sonda a região.
Não mais para atacar.
Mas para observar e proteger o seu algoz.
O homem havia conquistado a confiança do urso com sua coragem.
Agora homem e urso dividem a mesma refeição.
E e, algumas noites de frio onde o lâmina da faca se torna mais gelada.
Se escuta o urrar de dor do urso.
Um barulho tão alto que é capaz de despertar com seu horror.
O uivar dos lobos.

Anos 50 - Saudade da Linha Retrô

Sintoniza, sintoniza.
Pega a Frequência.
Dos anos 50.
A imagem preta e branca dos anos dourados.
Da primeira transmissão de TV.
Do moderno estofado vermelho retrô.
Do faroeste rústico.
De Chaplin e seu cinema mudo.
Da copa do mundo no Brasil.
Do primeiro mundial de Fórmula 1.
Os anos cinquenta se apresentam quase tão modernos quanto os de hoje.
A não ser pela sua pureza escondida na beleza da inocência.
Da canção, da bossa nova de Jobim, Toquinho e Vinicius.
Dos seus primeiros indícios de evolução.
Da brilhante passagem de Getúlio.
De Juscelino e o seu futuro.
De claro e escuro.
De monaretas e carroças.
Desbravamento de Terras.
Roça e Café.
Bolo de Fubá.
Desfile de Sinha
Casamentos Arranjados
Novela das Seis.
Rebeldes de ontem, Vovôs de Hoje.
Eternizados, nos traços de seus netos.
Que acham que o seu moderno nunca vai virar retrô.

Batalha Interna

Milhares de pessoas se encontram nas ruas.
Nas Esquinas.
No olhar.
Encontram a sabedoria em milhares de vidas que se cruzam em caminhos opostos.
Enfrentam os sete pecados capitais.
Signos imcompatíveis.
Vícios e Manias.
Pensamentos distintos, culturas globalizadas, sentimentos iguais.
Até que uma entre várias se destaca porque sabe exatamente onde quer chegar.
Já provou seu poder de superação.
Combateu o bom combate e guardou a fé.
Por isso sempre encontra o caminho, mesmo quando parece estar perdido.
Porquê o GPS que o orienta é uma estrela guia.
Já abriu mão do que era ilusão.
E foi a pé que cruzou o Mar.
Venceu a fera dentro dele mesmo.
As batalhas internas.
Sua própria guerra.
E a ira, que antes o dominava passou a ser dominada por ele.
Como um poder mutante.
A ira agora age a seu favor.
E o mundo agora abre todas as suas portas para o seu visitante.
Invadir a sua alma.
E tirar a sua calma.
É hora de deixar seguir o fluxo natural.
O seu contato com a vida não é mais só visual.
Não precisa mais provar do que é capaz.
Porque a Tranquilidade já ganhou a sua intimidade.
E a vaidade não tem mais importância.
Toda a sua privação.
O torna como um fênix a beira do vulcão.
O tempo que antes tirava tudo o que possuia com uma mão.
Agora devolve com a outra um Grande Dom.
De não deixar a vida passar pelos seus olhos em vão.
De construir sua casa com seus próprios braços.
Muito mais forte e firme.
Porque agora sobre a areia não existe mais nada de concreto.
A não ser os seus pés descalços.
Que caminham como se estivessem em terra firme.
Porque aprenderam a acertar o compasso com os passos falsos.

Observação:
A frase "Combateu o bom combate e guardou a fé."
É uma adaptação da frase dita pelo Apóstolo Paulo no final de sua jornada.

"Combati o bom Combate.
Completei a corrida
Guardei a fé"

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Essa mulher me ama!

O Adamastor era um pescador destes vesgos.
Cujo o olho direito insistia ir ao encontro do olho esquerdo.
Mas em um belo dia, numa pescaria mal sucedida, o Adamastor resolveu voltar um pouco antes com o seu barco para casa.
No tempo certo, para salvar a vida da Judite, uma Modelo brasileira com sucesso internacional.
A Judite se apaixonou pelo Adamastor!
E ninguém conseguia explicar exatamente o porquê.
Alguns diziam, que era melhor que ela tivesse morrido.
Outros pensavam caramba ela morreu e foi pro inferno!
E o Adamastor o que ele dizia sobre a situação era uma frase só.
- Essa mulher me Ama!
E o pior que ela cuidava dele mesmo!
Deixou de desfilar, e aprendeu a fazer o tal pirão de peixe.
Trocou todo o glamour da passarela.
Para ouvir o Adamastor gritar da cozinha.
- Sereiaaaa me traga uma cerveja!
Ao invéz de jack Johnson ela agora escutava música sertaneja.
E o Adamastor o que ele dizia sobre a situação era uma frase só.
- Essa mulher me Ama!
E o barulho que ela mais gostava de ouvir, era a gargalhada que saía como um assobio, provocado pela falta de um dente, do Adamastor.
E com ele, ela aprendeu a abrir um coco no facão.
A fazer cocada, doce de leite e pirão.
E o Adamastor o que ele dizia sobre a situação era uma frase só.
- Essa mulher me Ama!
Até que em uma madrugada de lua cheia...
Os outros pescadores juraram que viram a Judite.
Toda nua, exatamente como veio ao mundo, entrando no mar.
De repente se transformando em metade mulher, metade peixe...
Entoando um canto devastador e hipnotizante...
Sumindo entre as ondas.
Livre como a natureza a fez.
E desde então, o Adamastor gasta todas as suas madrugadas em alto mar.
Noites frias com muito vento e perigo.
Noites traiçoeiras e solitárias.
Adentrando ambientes escuros e misteriosos.
Jogando sua rede ao mar.
Se desfazendo, rapidamente dos peixes presos nela.
Para que sobre espaço suficiente para sua busca.
Procurando todas as noites o que ele tinha de mais valioso.
Como um pirata em busca de seu tesouro.
Ele enfrenta o perigo da morte.
Seguindo o canto que entoa na noite.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Energia se transformando em matéria.

Do Trapézio ao Equilibrista.
Se a vida é um circo, mesmo que vc esteja no lugar do palhaço.
Ainda é um artista.
Se faz a platéia de qualquer lugar e idade rir.
Já valeu a pena.
Se consegues com um lápis transformar um papel em uma obra de arte.
Mova suas mãos.
Se é verdade que a energia não se transforma em matéria.
O que é isso que sai do seu coração?
O sangue que corre em suas artérias é mais puro?
Se for, não o deixe circular em vão.
Todos os dias, as mesmas cenas se repetem, esperando um protagonista.
Se está no palco da vida, precisa assumir o seu papel principal.
Até quando sabotarás o seu talento.
Até quando pemitirá se controlar por aquela que não é sua opinião.
Deixará para amanhã o que pede o seu coração.
Fará do seu futuro, apenas um espaço de tempo chamado ilusão.
Deixe seu talento te guiar.
Acredite na estrela que traça a estrada até o celeiro.
Tenha fé na beleza, na incerteza, no que é verdadeiro.
Não pare de lutar, vc só precisa voltar a acreditar.
Porque sabemos que quando está feliz.
Existe algo aí dentro que diz, que vc pode sim.
Tá no seu peito, é só deixar o sangue circular na sua ártéria.
Para que a energia do seu coração se transforme em matéria.
Já vimos você em ação.
Sabemos exatamente seu poder de persuasão.
Se tudo muda o tempo todo.
Não se assuste com a mudança.
Porque vc é diferente, conhece, pensa e sente.
O que somente um homem nobre é capaz de sentir.
E se Deus te escolheu assim.
Não tenha medo de liderar e de controlar as vidas que confiam em suas mãos.
Não fui eu que falei, nem que te responsabilizou por tantos dons.
Portanto, milhares de vidas aguardam ansiosas que saia desse quarto.
E enfrente os obstáculos.
Justifique os frutos de sua herança.
Não é dificil, é só exercer o seu direito de ser bom.
Deixe sua trilha porque outros o seguirão.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fazendo seu Destino.

Porque um ser vivo nasce se não pra se desafiar.
A cada segundo.
A sua vida.
A sua capacidade de evolução.
A cada sol que se põe, desafios surgem no seu caminho.
E você enfrenta a dor, de ter que lutar pela vida de alguém que ama.
De não poder proteger o seu filho a todo momento como faz quando o coloca na cama.
Por mais que vc acenda a chama pra afastar o perigo.
O destino provoca sua fé, sua crença, sua raça.
Testa sua coragem, sua maneira de enfrentar a dor, de passar por cima dos obstáculos com amor.
E quando a maré passa, a estrela te guia novamente no caminho da paisagem.
Não há luz que se acabe.
E o que há de mais bonito na luz é a sua velocidade.
Que estirpa a tempestade quando ela está prestes a balançar o seu barco.
A cada segundo um teste se apresenta à você.
A maneira que se comporta parado no sinal, com o vendedor de balas e chicletes.
Talvez estivesse ali um docê que evitaria uma futura diabete.
Mas por vezes perde o seu tempo, buzinando e antenado no futuro, e deixa no passado a oportunidade, de fazer e viver o que realmente importa.
Cultivar sua horta é algo que exige uma atenção diária. E pequenos passos podem abrir todo o compasso.
Em um simples espaço de tempo, que te faz merecer o ar.
As ondas a areia de praia, a maresia de um luau.
A alegria da sua filha escondida de baixo de sua proteção.
O pilar forte que sustenta sua família são os dez dedos de suas mãos.
A benção que te circunda misteriosamente, provém da sua fé.
Por vezes escondida na sua força de se recuperar.
E as linhas da vida te guiam para o caminho, o salto da barreira.
Os cem metros da vitória, que separam a glória do homem de bem do medíocre.
É uma linha imáginaria de paz na sua consciência.
E sua essência é quem escolhe seu caminho.
Todos os dias.
No trabalho.
Na praia.
Na areia.
No hospital.
No sinal.
No final.
O que conta de verdade é o tamanho do sorriso que está no seu rosto.
É o gosto de ter feito tudo o que era preciso.
Transformando sua glória no que chamam de Destino.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Um homem justo!

(Gerente de Fábrica - Mascarenhas) Ow Duarte, aqui é o Mascarenhas!
Agiliza isso logo. Estamos perdendo uma fortuna com essa máquina quebrada. Ela é responsável por toda a produção de celulares da fábrica.

(Duarte) - Já estou enviando o técnico.

(Josias - Operador Técnico Brasileiro) Tenta desativar a bobina, e agora coloca no modo very easy e agora liga a máquina.
- Não funcionou, vamos ter que chamar a equipe técnica alemã!

(Mascarenhas) Duaaarteeee chama os alemães, URGENTE!

(Alemães) - Let me see! This is a piece that is broken!
(Mascarenhas)! Great! Great! Manda busca outra peça dessas urgente!
(Josias - Operador Técnico Brasileiro) Senhor, Os Alemães disseram que a peça está fora de fabricação e que vamos ter que enviar uma solicitação de fabricação da peça para a China! Ficaremos um Mês sem a máquina!

Minha nossa, Isso é péeessimo! Precisamos acionar o seguro! Vamos deixar de lucrar milhões!

Um dia depois...
(Zacarias - Auxiliar de Serviços Internos) - Gerente ... O senhor tem um minuto?
Agora não Zacarias eu tô ocupado! É que ontem eu ouvi os Alemães falando tudo em alemão aí...

(Mascarenhas) - É inglès Zacarias, Estavam falando em INGLESSSS, Zacarias!

(Zacarias) - Eu vi eles com uma peça na mão, e o senhor sabe que eu também sou torneiro mecânico... Se não sabe eu to falando agora...

(Macarenhas) - Falaaa Logoooo Zacarias!

(Zacarias) - Enfim tá aqui a réplica da peça que eu produzi na Tornearia do Sebastião!
(Mascarenhas) - Opa, Opa, deixe me ver isso Zacarias!

(Zacarias) - É só dar uma lixadinha aqui e pronto! Pode colocar!
(Mascarenhas) - Funcionoooou a máquina !!! Grande Zacarias ... Dá um abraço aqui! Dá um abraço aqui! Quanto quer pela peça!

(Zacarias) - Nada não senhor!

(Mascarenhas) - Vamos homem diga o valor!
(Zacarias) - São cinquenta reais, se o senhor não achar muito!

(Mascarenhas) - Duarteeee, cancela o pedido da China e deposita agora mesmo cem reais na conta do nosso amigo Zacarias e mais um jantar grátis pra ele e toda a família, no Racho Caipira!

(Zacarias) - Não posso aceitar! Se eu ganhei o jantar não é justo cobrar pela peça! E eu sou um homem justo!

(Mascarenhas) - Não quero ouvir mas nenhuma palavra pode ir saindo dessa sala agora Zacarias!

E o Zacarias foi embora todo feliz!

(Mascarenhas) - Ei Duarte, sou eu de novo o Mascarenhas!
Tira agora, o nome do Zacarias da lista de dispensa dos Auxiliares de Serviços Gerais que eu preparei pra semana que vem!!!

Não discute Duarte ... Só faz o que eu estou mandando! Porque eu sou um HOMEM JUSTO!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Papo de Elevador!

O José que faz a faxina de um Grande Prédio Comercial.
Entrou no elevador com seis executivos de sucesso, todos engravatos prestando atenção na tela de notíciias rápidas.
(Tela de Notícias) - O Brasil não sai do 0 a 0 com a Argentina!
Pairou o silêncio no ar, e para puxar conversa o executivo refletiu e disse.
- O futebol quando não exagerado aproxima as pessoas.
De novo o silêncio no ar... O José pensou porra que idiotice é essa, talvez um ou outro tenha pensado o mesmo.
- Poxa ele podia ter falado do tempo, faz chuva, faz sol, calor ou frio qualquer coisa desse tipo.
Mas não, ele foi falar essa besteira pensou o José.
E de repente o executivo dois falou.
Tudo que é em exagero é prejudicial, inclusive o fanatismo.
E o papo fluiu para religão.
E de repente sobre o preconceito.
E de repente sobre os abusos políticos.
E de repente o elevador chegou ao seu destino.
O José sem entender nada continuou sua faxina pensando no assunto.
No Domingão o José armou aquele churrasco com os amigos da vizinhança.
E pela segunda divisão jogavam Ponte Preta e Mogi Mirim quando o José Falou:
- O futebol quando não exagerado aproximam as pessoas.
Pairou o silêncio no Ar.
Os amigos do José refletiram sobre o assunto.
Quando um deles deu uma cerveja para o José, mandou ele calar a boca e ignorou o assunto.
O José, esse sim, tem amigos de verdade!

O Mundo ativou o Foda-se!

Foda-se as coisas chatas.
O jeito sério do jornal nacional.
Foda-se o jeito antigo de fazer televisão.
Cinema, Instituição de Ensino.
Foda-se as brincadeiras de menino.
Foda-se a liberação da maconha.
Foda-se os pirocópteros.
Foda-se os casamentos.
Foda-se o novo homem aranha é emo!
Foda-se os corruptos.
Foda-se os empregos tradicionais.
Foda-se os defensores de direitos humanos.
Foda-se os indígenas, os ciganos.
Foda-se os enganos.
Foda-se tudo o que era errado e que ficou certo.
Foda-se o inverso tb.
Foda-se o asfalto ruim.
Foda-se a poluíção.
Foda-se a natureza.
Cega de um mundo alucinógeno.
Foda-se os artistas, a platéia e os ilusionistas.
Foda-se se erraram na pintura da sua casa.
Se estão fazendo do seu filho um iludido.
Se a segurança passou dos limites.
Foda-se se os seu heróis estão em propagandas de cerveja.
Se trocaram a globeleza.
Se o carnaval de rua virou festa de salão.
Se ninguém liga pra falta de religião.
Foda-se se estão falando muito que tudo mudou!
Não acredite nisto não.
Assista o Smurffs 3D no cinema mais perto de vc.
Ah não é a mesma coisa.
Foda-se só dá risada!
Porque a vida é mais curta que saia da sua vizinha.
O tempo passa mais rápido que as pernas cumpridas da Judite!
E assunto sério são só uma piada nas mãos de políticos tiriricas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Miss Universo

(Esposa) - Amor você não quer assistir ao Concurso de Miss?
(Marido) - Querida, silêncio deixa eu assistir meu futebol!
(Esposa) - Mas querido é só hoje o concurso de Misss!
(Marido) - Olha lá o Ronaldinho, olha lá o Ronaldinho go go golll Foraaaa!!!

(Esposa) - Querido coloca no concurso de Miss!!!
(Marido) - Silencio, silencio, silencioooo!
(Marido) - Puta que pariuuuu.... Chutouuuu Pra foraaaa! Esse Ronaldinho!
(Marido) - Eeeii, Maria Fernanda! Onde vai com esse controle? Devolve isso aqui mulher!
(Esposa) - Vai sai o gol, vai sair o gol, não, não, não muda de canal não muda não...

(Locutor) - Agora é a vez da mis Panamá! Ai ai ai ui ui a Misss Panamáaaa.... (Voz do Silvio Santos)

(Marido) Hum ...
(Esposa) O que vc estava falando querido!?
(Marido) Hum... nada não Maria Fernanda... assisti assisti... hummmmm...

(Locutor) - Agora a vez dela a Miss Venezuelaaaa!

(Marido) Hum hum hum....
(Esposa) O que vc estava dizendo querido!?
(Marida) Nada não assisti, assisti...
(Locutor) - E agora a nossa candidata a Miss Brasil

(Marido) Delícia Delícia ....
(Marido) Maria Fernanda Não muda! Não muda! Não mudaaaa!

(Locutor do Futebol) - Gooolllll dele Ronaldinhooooo Gaúchooo!
(Marido) - Não gostou do gol, querido!?
(Marido) - Normal, futebol tem toda a semana...
(Esposa) - E esta noite você vai poder assistir tranquilamente aos comentários do pós jogo, Porque hoje o seu universo e este sofá e esta sala !!!

(Marido) Quem é que entende essas mulheres!!?

Impasse

Quando se sabe!
Nem sempre se tem certeza.
Segundos distintos fazem com que dois olhares não se cruzem.
Por um minuto, por causa de um certo discuido se evita um acidente de amor.
Confuso e complexo meio que sem nexo.
Uma serenata acontece na janela dela.

Não foi dele.
Por causa daquele segundo que amarrou o sapato.
Foi gasto o tempo mais importante.
Tão raro quanto a inocência retrô.
Tão caro quanto o tempo que passou.
Sozinho pensando no que fazer.

Tão decidido e seguro.
Puxa com força o futuro.
Sempre sente no ar a mesma história.
De que Um bom arqueiro atira a flecha vendado porque os olhos podem se enganar mas o coração sempre sabe a direção.

Num gesto insensato que aspira o desejo do impulso contido.
Se exagera no tempo perde o time.
Se perde a hora certa.
Já é tarde demais.
Se escuta o seu coração perde a razão.

Se escuta a razão não ouviu o seu coração.
Se perde o equilibrio cai.
Se não mede o tempo perde a guerra.
Se perde o tempo dá timeout.
Se fica pensando demais fica out.

domingo, 11 de setembro de 2011

Linha Retrô - Anos Oitenta.

Pra você que é dos anos oitenta, me empresta o kichut, e sua raquete de ping e pong.
Pode levar meu gibi do thundercats, mas saiba que quero devolução.
No seu bolo de aniversário, o castelo do Greiscow será dividido por igual.
Nossas lutas de espada, as brincadeiras de rua, a amarelinha e o esconde esconde o pega pega, as riscas de giz
que transformavam a rua em uma quadra de futsal.

Na arte, na energia, no sorriso da criança bacana, seus cinco minutos de fama. Eram na sua rua.

Vitrine sem grade! Era sua varanda do lado da quitanda do Juarez.
Sempre diziam que vc era o freguês, que o pastel de feira não tinha aquela goteira de óleo vegetal.

Era tudo na mais perfeita harmonia, do tenis rainha, do futurista m2000.
O melhor jogo era river raid.
O melhor esporte era com bola.
A inspiração eram os filmes do Rock.
E maior talento que o do Zico estava surgindo nas mãos do Senna.

E aquela cena, dos embalos de sábado a noite.
O Cadilac amarelo ainda fazia sucesso.
E o Fred Mercury não era o prateado.
De moderno somente os Jetsons.
De retrô as calças amarelas do estilo Set Satélite.

E de satélite só tinhamos a Lua.
Que iluminava a noite calma.
Nos namoros de sorveteria.
Na ideologia jovem do Aborto Elétrico.

Das brincadeiras de Bets, dos estilingues dos caminhões de madeira.
Da bateção de figurinha.
Do jogo de burquinhas.
O mais próximo de um celular era um Talk toc.
Formado por telefone de copos de plástico interlaçados por um fio.

Frágil tempo dos barcos de papel.
Dos pedidos em fontes de água.
Dos desejos que se realizavam com uma moeda.
Dos pirulitos que viravam helicópteros.
Dos infinitos, albuns de chiclê ping pong.
Dos milhares Flashs de memória.

Que agora ocupam as páginas dos livros de história.

sábado, 3 de setembro de 2011

Se tortura uma menina com novela.

Se passa uma vida na janela.
Se tortura uma menina com novela.
Se bate em alguém com palavras.
Se dá força com um olhar.
Se vive uma vida de cinema.
Se torna mais bonito fora de cena.
Mais não se tira foto do coração.
E quando olhamos para o mundo.
E encontramos o sorriso de uma criança carente.
É que tentamos descobrir em qual esconderijo habita.
O coração dos homens de bem.
Se passa por um mendigo de forma indiferente.
Se nega o futuro a uma criança inocente.
Trata-se um deficiente de forma diferente.
E então, não se tira foto do coração.
Se o sorriso que é preciso.
Morre em vão.
Se a solidariedade não te alcançam as mãos.
Vai e pede perdão.
Se o flash não te ilumina a alma.
Se o futuro é individual.
Pede pra estrela o brilho.
Pede que te guie no caminho.
Até o celeiro.
Até o verdadeiro.
Até a luz que abre os olhos dos cegos.
Não faz da individualidade seu altar.
Nunca deixe de acreditar.
Junte suas mãos para ajudar.
Dobre seus joelhos para rezar.
Use seus pés para caminhar levando sua luz para o mundo.

Cinco minutos a mais.

O que eu quero além deste cinco minutos a mais.
É um pouco mais desta sensação de paz.
E o que eu levo além desse sorrizo sagaz.
É um minuto a mais de vida.
No coração.
Se te perguntar não precisa me responder.
Porque já sei o que vai dizer.
Só de olhar encontro você.
A devagar no tempo.
Sorriso puro que existe no seu coração humano.
Nos seus olhos que brilham a luz de Deus.
E se eu pudesse de dizer algo é vai embora.
Leva pra fora.
Espalha pro mundo o que tem aí dentro.
Leva contigo o que há de bom em mim.
E o melhor de você.
Sinto tão em paz.
Que quero te dar a paz.
E ver nos olhos o sorriso sagaz.
E o que eu levo além desta paz.
São estes cinco minutos a mais.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

É vinte um ou oitenta.

A Tecnologia mudou em um segundo a vitrola em um Blu-Ray
Crianças em adultos.
Amigos de infância em homens controlados por uma alucinante rotina.
Como um furacão levou embora a inocência dos adultos.
A malandragem doce de uma criança.

E agora quer apertar o retroceder em 3D dos anos oitenta.
Lançar o toca disco retrô.
Te iludir, como algo que saiu de moda e depois voltou.
Só falta querer relançar os POW e BATChhhhh dos seriados do mal vestido Batmam dos anos setenta.

Ou quem que aguenta tanta novidade e individualidade.
Falta de sensualidade nas modelos de passarela despidas de honestidade.
E no planalto quem Poderá nos Ajudar?
Só podia ser ele o Chapolim Colorado o único que resistiu a todas as mudanças.
É o mesmo herói da infância.

Não passou por crise existêncial e nem cedeu a criptonita do novo século.
Aquela que vidra os olhos no momento que liberou o sexo e proibiu o amor.
Que tornou piegas os heróis que não tem defeitos.
Que fez de nós todos suspeitos.
De um crime que não se comete sozinho.

E agora quer voltar atras, devolver os anos oitenta.
Mas só de forma virtual. Porque logo que seus olhos olham um pouco mais no fundo do iphone prevê um futuro tão cheio de novidades que nenhum vidente seria capaz de dizer.
Este é o século vinte um com cara de anos oitenta.

Te assusta mais do que o Munhah... Te chama mais atenção do que o olho de Tandera.
Que está no adesivo gasto dos Thundercats descolando da janela do seu quarto.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cristo Redentor

Aquele se contradiz apenas é humano.
Olhos de cigano.
Vilarejos mundanos.
E o que eu pensava já não se diz.
Sem nenhuma cicatriz.
Vem ser feliz.
Paraíso Cristão.
Abraço de Irmão.
Vem tirar o chinelo de praia.
Pisar na areia, sereia.
Pura mistura, falcatrua de menina.
Em nome de uma só verdade.
Vem de encontro a liberdade aos olhos teus.
Azul do Mar.
Azul do Céu sem nuvens.
De braços abertos para o Cristo Redentor.
Do cabelo a flor.
Do céu o paraquedas.
Do mar o barco e as caravelas.
Da mesa o jantar a luz de velas.
Vem para esse Paraíso Cristão.
Abraço de Irmão.
De braços Abertos para o Cristo Redentor.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Regae de Inverno

Se fosse uma cena de cinema, não me pararia no tempo.
Se fosse um casaco bem quente, me esquentaria no inverno.
Se não fosse um talento, não me deixaria tão atento.
Ao sorriso seu.

E eu, que nunca digo nunca.
Que sempre vou em frente.
Na caçapa da sinuca.
Na sua nuca, um beijo meu.

Um espaço que não é mais só seu.
Uma tatuagem invisível arrepia o seu cabelo.
E te coloca o cheiro.
Do perfume do tempo.

Se eu pudesse diria que tinha um canto tão seu.
No peito meu.
Mas não deixo de olhar vc passar.
Ou de te perceber antes mesmo de chegar.

Como telepatia, me transmite a alegria de que a vida é bonita.
Mas que como no O Boticário ela pode ser linda.
E o sabonete que limpa minha pele é o beijo seu.
E minha alma reluz, uma luz que me conduz ao encontro de Deus.
Nos braços teus.

Não me negue os seus prazeres.
Nem me rejeite os seus dizeres.
Não me segues se tiver medo de se perder.
No mar. Na liberdade do ar. No vôo de um pássaro.
No canto do espaço, onde a lua parece pequena perto da estrela sua.

Sua alma nua de maldade.
Sua boca cristalina, tão feminina.
Tão de mentira. Que fica dificil de perceber.
Que de um anjo roubou a beleza.
Que seu lugar é o de uma princesa.
Num reino só seu.

Que eu tento invadir.
Pra conquistar o ouro mais belo.
O diamante mais raro.
O Sentimento mais puro.
O brilho maís nítido que vem do seu olhar.

sábado, 30 de abril de 2011

Menina se quer mesmo saber eu gosto mesmo de você.

Sim é verdade que gosto mesmo de você.
Eu não sei te dizer o porquê.
Sinto falta até de quando me disse que minha cueca azul do bob esponja era broxante!
Que meu sorrizo trazia um ar de felicidade.
Que elogio demais só aumentaria minha vaidade.
Mas não, não era só amizade.
E menina, se quer mesmo saber.
Sim é verdade que gosto mesmo de você.
Eu não sei te dizer porquê.
É uma questão de detalhe.
De um pequeno brinco de concha.
Que te faz livre como o mar.
Como um simples peixe de áquario você me prende no olhar.
E se quer saber eu nunca soube me apaixonar.
Do meu lado vc sempre têm uma história pra contar.
E se quer me ouvir. Sabe apenas escutar.
E eu gosto do seu jeito tão feminina, tão clássica, tão menina, tão mulher.
É sábio e convincente no silêncio profundo.
Que me faz querer pensar e ganhar o mundo.
Do meu jeito. Autêntico e só.
Porque sei que vc me espera com uma jantar a luz de vela.
E a caravela que me leva nas águas da vida.
Passa mais tranquila pelas tribulações.
E eu passo a gostar até mais das minhas ilusões.
E decepções são só passageiras.
Porque do seu lado besteiras não são só besteiras.
E pequenas coisas não são tão passageiras.
Sim, se quer mesmo saber.
É verdade que gosto mesmo de você.
E eu não saberia te dizer o porquê.
Se o meu sangue se juntasse ao seu.
Eu teria tanto orgulho do filho meu.
Porque roubaria de você os traços e a eternidade.
Dessa sabedoria clássica.
Que me conquista sem me deixar pista.
E caminharia do meu lado pro resto da vida.

sábado, 16 de abril de 2011

O Genro Azarado do Zé da Sorte

Talvez não se fale tanto mais da raridade de um trevo de quatro folhas.
Mas não para o Zé da Sorte.
Ele só pisava em casa com o pé direito.
No seu chaveiro tinha um pé de coelho.

Mas num belo dia, ele esbarrou no rodapé da porta de entrada e pisou à tropeços com o pé esquerdo dentro de casa.
De primeira já viu o sorriso do genro que namorava sua filha caçula.
O Zé da Sorte já se irritou!

Depois sua esposa pediu carinhosamente pra ele enxugar a louça...
O prato escorregou e para o Zé da Sorte, quebrar um prato era como quebrar um espelho sete anos de Azar. O Genro que namorava a filha caçula fez uma piadinha...
O Zé da Sorte se irritou!

Depois ao sentar na sala na hora do Goooollll do Coringão, o seu Genro trocou o Canal da Televisão.
O Zé da Sorte se irritou!

Deu um beijo na mão direita, e repassou o carinho para o mesmo pé esquerdo que entrou em casa e pronto... Há ponta pés o genro da filha caçula do Zé da Sorte saiu correndo da casa!
A Fernandinha, namorada do filho mais velho do Zé da Sorte fez uma pequena brincadeira com a situação...

Eita Genro Azarado esse do Zé da Sorte...
De repente o Zé da Sorte veiooo!
Retornou pra dentro de casa com o Pé Direitooo!
Cara de Bravo!
Facão na Mão!
Olhou pra moça!
E deu um sorrizinho discreto para a nora!
Dessa vez o Zé da Sorte não se irritou.

Que diferença faz pisar em casa com o pe direito!

Relicário

No final da trapaça mostra o seu sorriso sem graça.
Nem sequer podia acreditar.
Se pensava que ia ser diferente, meio descontente nem decidiu olhar.
Pirraça de efeito contrário, motivo desconsiderado, ele não sabia o que dizer.
Mas uma volta do calendário, e o perdão que não se podia fornecer.
Pense duas vezes antes de fazer.
Era só que ele poderia lembrar antes do erro.
Um pecado mortal, consciencia desigual.
Final de tardes de sol.
Ocasiões, churrascos e futebol não mais importam.
Fora do eixo, a terra dá suas voltas.
E escoltas vão te proteger.
Não tem preço que pague o bem.
Antídoto da maldade.
Traz a paz que é sinonimo de felicidade.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Tenho mais de cinquenta! (Mais um texto retrô)

Eu vim dos anos sessenta!
Tenho mais de cinquenta!
Não me julgues velho não!
No meu cadilac amarelo eu parecia tão belo quanto você.

Ele não era tão veloz, quanto o seu possante carro chamado tempo!
Mas era tão incrivel que não passava invisível.
E os meus trajes eram mais sérios e charmosos.
Minha calça com suspensório, e meu chapéu, minha camisa branca e meu sorriso de mel.
Permitiu que eu levasse essa senhora do seu lado à experimentar um pedaço de céu.

E agora meu neto, você come os sonhos que ela faz.
Já não estão tão recheados de doce de leite e paz.
Mas saiba meu rapaz, que o tempo passa rápido demais.
E os bolinhos de chuva, me lembram aquelas sombrinhas coloridas no preto e branco como nos filmes de Chaplin.
Mas vcs estão com tanta tecnologia que essa magia, não pode se reproduzir numa superprodução. Pois a simplicidade é o segredo, desse senhor que lhes conta um passado sem medo.

No lugar do chicletes tomo meu remédio pra diabetes e não possuo vicios à não ser o de cortar a grama e o deitar na cama, só depois do meu leite quente.
Sem segredo de estado, meu desejo de recordar o passado é simplesmente o de reviver.
Não meu julgues velho por não conhecer o seu viodegame, vc tb não saberia usar a minha vitrola, e na minha época já existia a coca cola, não é fruto da sua geração. Apenas não perca todas as voltas do seu relógio na frente dessa televisão, pois o seu possante carro chamado tempo, pode evoluir pra um avião.

Não se esqueça que possuo a minha beleza e que passei pra ti por geração, faça tudo o que tiver vontade, não se preocupe com a opinião alheia por demais. Os anos vão passar pra você como passou para o seu avô aqui postado diante de ti meu rapaz.
Minha única pena, é que não vai ter no seu tema, o som do Elvis, a lambreta azul e o Lago da Glória. Curioso eu fico pra saber do que será feita a sua memória. Mas seja do que formar, guarde o espaço que justo for para o seu velho avô.

E se é que cada um tem uma visão do paraíso, eu estarei no meu, nos anos 60 ao som do Beatles.

sábado, 9 de abril de 2011

A Promessa!

Quando o Juca nasceu sua mãe o prometeu pra Nossa Senhora!
Por que logo pra ela?
A Santa Mãe de Deus!
Juca era até bom de coração... mas não nasceu pra ser padre não...
Quando criança ele já estava rodeado de mulheres...
Sua brincadeira favorita era uva, perâ, maça e salada mista!

Ele nunca deu muita bola pra essa promessa de sua mãe...
Mas agora a sua santa mãezinha tava é fazendo uma daquelas violentas greves de fome por causa do seu desejo vocacional pelo filho.
Ele Juca, que terminava com a sogra pra ficar com a filha!
Ele Juca, que gostava do perfume, do cheiro, do cabelo do jeito do ar que respira o sexo feminino.

Ele Juca, que admirava todas as mulheres e seus trejeitos.
Todas as mulheres de todas as idades, de 18 à 50 anos.
Todas as mulheres e seus defeitos.
Todas as mulheres e seus preceitos.

Estava prometido à maior mulher que já existiu, à santa mãe de Deus.
Aquela que é pura e sem maldade.
Aquela que perdoa e é consoladora dos angustiado.
Não podia deixar ele Juca assim tão aflito.
Tinha que ter uma solução para livrar sua mãezinha daquela situação.
Daquele Conflito, daquela greve de fome, daquela promessa mais descabida!

E já cansado de ver sua mãe assim tão fraca.
Juca resolveu se render aos pés da Santa Nossa Senhora!
Estava prestes a dedicar sua vida à glória de Deus.
E libertar sua mãe daquela promessa!
Foi quando ali do lado seu um milagre aconteceu!

Aos pés do altar rezava ao lado seu, a Mariazinha sua vizinha.
Ela era meio carola de igreja.
Tinha um jeito bem quieto, e um sorriso lindo que passara até então despercebido por ele Juca!
Ele que vivera sua vida olhando cada traço de uma mulher.
Cada pedaço do rosto, do sorriso do corpo dos traços.
Como será que ele nunca viu o sorriso lindo da Mariazinha!

E foi então que a idéia lhe sucedeu.
A promessa de sua mãe era dar seu filho à Maria.
Mas não havia sido estipulado em contrato, cartório ou registro para qual Maria...
Nem tinha sido informado exatamente que o ofício dele era única e exclusivamente o de ser padre.
E foi então que Juca apresentou a Mariazinha pra sua mãe.
No começo ela não gostou!
E depois ele foi a induzindo com os fatos.

JUCA - Qual foi o ano da promessa minha mãe?
MÃE DO JUCA - 1978 ...
JUCA - Que ano você nasceu Mariazinha?
MARIAZINHA - 1978...
JUCA - Qual foi o sobrenome que você usou ao prometer seu filho pra Maria...
MÃE DO JUCA - Nenhum!!!
JUCA - Isso significa que a Maria ... pode ser a Mariazinha...
MÃE DO JUCA - Mas eu te prometi a Maria postada no altar da Igreja!!!
JUCA - E foi exatamente onde eu me encantei pela Mariazinha....

Gratos pela ajudinha que Nossa Senhora deu... E convencidos de sua vocações...
Juca, Mariazinha e a Mãe do Juca continuaram sua fiel devoção...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aos Leitores!

Quem acompanha diariamente o site, percebeu que nos últimos dias o DEZ_NECESSÁRIOS TEXTOS DO COTIDIANO! recebeu uma carga de textos que fogem um pouco do padrão do site.

São textos antigos que fazem parte de um projeto de publicação que há mais de um ano está em processo de construção neste site. A metade dos textos desta nova safra de 2011 passarão por revisões e enquadramento na filosofia do site.

Obrigado a todos que gostam do site. Em breve os textos passaram por um processo de revisão, melhoria e amadurecimento... E quem sabe o sonho de ter um primeiro livro publicado possa se tornar uma realidade dentro de tudo o que se prega por aqui.

O processo de construção desta obra ainda será árduo e trabalhoso. Mas o importante é que será feito com o mesmo prazer que faz com que eu mantenha este hobbie diário.

Fiquem à vontade para opinar e fornecer sugestões...

Um grande abraço, fiquem com Deus.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ele versus Ela e vice e versa! Série Energia à favor do bem.

Ela era idealista, sonhava com um mundo socialista.
Ele acreditava nas pessoas e era extremamente capitalista

Ela usa blusinha estampada e calça jeans
Ele usava terno e gravata

Ela tinha 22
Ele tinha 26

Ela gostava de dança
Ele gostava de futebol

Ele odiava dançar
Ela odiava futebol

Ela tinha medo de avião
Ele aprendeu a pilotar.

Eles se trombaram tiveram dois filhos se divorciaram por um ano se reencontraram e vivem felizes neste momento até o fim do dia e o inicio do próximo ano.

Escutam músicas distintas não são coerentes e nem sempre escutam a razão, por algum motivo a intuição fez nascer no coração o sentimento chamado amor, ele não entende como isto aconteceu e ela também não mas sentem falta um do outro mais do que da televisão.

Osaías e a Fonte da Juventude. (Série Energia à favor do Bem)

Osaias levou o neto ao circo, palhaços e elefantes encantavam o menino. O avô enchergava tudo de uma forma borrada pela sua vista cansada o que não o impedia de sorrir ao ver a malabarista no trapézio.

Osaias trabalhou a vida toda como porteiro de condomínio era um senhor simpático com voz aldoz e doce. E de repente, como o pulo de João do Pulo, os anos passaram e as cores se misturaram na vista e na cabeça daquele senhor.

Porém seu neto enchergava com a mais perfeita definição, um mundo cheio de oportunidades e probabilidades favoráveis a quem acaba de nascer pra uma vida cheia de juventude e luz.

Osaías enchergava no neto o retrocesso dos anos que coloria a reconstrução de prédios que outrora foram demolidos. Osaías projetava sua falta de força na explosão jovem daquele menino que acabava de passar pelos seus olhos, correndo feliz, saudável e forte.

Enxergava no neto uma forma de corrigir todos os erros que um dia cometeu. Como se o destino dessa vez pudesse ser diferente, olhava para o menino, com um afeto de fraternal maior do que um dia olhou para si mesmo.

Saíram do circo, neto e avô, tomaram um sorvete, dobraram a barra da calça até a canela e andaram por volta da praça onde o chafariz espirrava água que batia em suas canelas e dali saiu aquele senhor rejuvenescendo, e a visão clareando a ponto de ficar bem claro que neto e avô eram a mesma pessoa.

Casos do Sertão - Série Energia à favor do bem!

Encrava na terra a inchada, o buraco em forma de concha recebe manualmente as sementes que vão fertilizar o chão de um pequeno agricultor, sem muita noção de tempo e realidade José Matias trabalha no sol quente. Do outro lado da fazenda ele assiste os gestos confusos de Samuel Juca, ele age como se conversasse com alguém, mais estava sozinho.

Rapidamente se desliga do vizinho e volta ao trabalho, mal soubera ele que na inocência e solidão da fazenda rastejava o mais perigoso animal das terras. Saindo do canavial ela vinha rápida e certeira, viva e sagaz, media uns três metros de comprimento e balançava seu chocalho com cerca de nove anéis.

Escondida na imensidão da fazenda sentia o cheiro de suor e sangue quente. A serpente se aproxima faz um barulho. José Matias escuta o barulho do guizo e rapidamente homem e cascavel se encontram prontos para começar uma batalha de vida ou morte.

Ele esboça reagir com a inchada mais desiste ela arma o bote por um momento, mais se abaixa. Ambos se analisam de forma selvagem. Era como se ambos fossem velhos inimigos, em comum eram solitários e selvagens, bichos do mato. Ela o rodava e ele a fisgava com os olhos, ambos eram perigosos um para o outro, até que a luz bateu no escudo do escapulário de José Matias queimando a pele da Cascavel e fazendo à partir para nunca mais retornar.

*** Samuel Juca, a título de curiosidade, é o personagem principal de um dos textos do site.

O Boneco Velho! Série Energia à Favor do Bem.

Era Natal, a família se reunia aos poucos mas o menino estava vidrado com um boneco velho. Ganhava presentes, outros bonecos, outros carrinhos outros brinquedos, mais ele não soltava o velho.

Conversava com o boneco e sentia um frio na barriga, como se ele e o boneco fossem ser os donos de um feito incrível.
O boneco tinha um sorriso discreto, mas não era isto que atraía o menino e sim a imperfeição do boneco.

Ser imperfeito era como encontrar uma maneira perfeita de viver uma vida com o verdadeiro prestígio que a vida merece. O boneco lembrava um maltrapilho, daqueles que vivem grudados com sua garrafa de conhaque.

E aquilo para o menino, sem qualquer explicação, sem enxergar qualquer ligação, tinha tudo à ver com o Natal!

Duas Caras - Série Energia à favor do Bem!

Abriu a janela da casa e deixou o sol entrar, tudo estava terminado. Acordou sem dor na perna, e já não mancava mais, do lado de fora as crianças corriam, ninguém podia imaginar a importância que o sol daquele dia tinha para Venancio Sardenha. Pela primeira vez em dois anos ele abriu aquela janela, respirou o ar e o coração disparou, como se tomasse uma overdose de vida. Saiu do lado de fora e já não mancava mais roubou uma flor sentiu o cheiro e sentou-se na escadinha do portão. Os vizinhos passavam por ele e falavam baixinho, ele sorria, no fundo sabia o que significava aquele momento, seu rosto estava um pouco mais velho, a barba estava mal feita, mais algo de diferente refletia em seus traços. Há dois anos atrás Venancio Sardenha foi refém de um seqüestro, levou um tiro na perna em uma tentativa frustada de fuga. Quando libertado não falava e nem comia direito, se trancou no quarto e se isolou, mais como quem sai do coma naquele dia ele acordou, e dentro de seu peito exisitia uma sensação de paixão, a pele estava corada, e os pelos do braço arrepiados com o vento, uma lágrima escorreu e secou, uma lágrima sem expressão e tradução. Venancio Sardenha pela primeira vez não queria tentar ser o político perfeito, ele apenas estava vivendo aquele momento.

Um velho político, antes do acontecido, Venancio Sardenha era ambicioso e hipócrita, sabia usar os ganchos e os atalhos para atingir o público. Cresceu rapidamente chegou a ser Deputado mais foi seqüestrado quando se preparava para ser Senador. Ele não tinha pudor, fumava demais tossia sangue e catarro. Era aparentemente bem humorado mais a cabeça fervilhava. Ele cheirava a uma nota de um real velha, ele cheirava à dinheiro do povo. Nas mão de bandidos ele se sentiu pior do que um mendigo faminto em fila de hospital público.

Na vida não há nada tão importante quanto se colocar no lugar do outro!

A Separação! (Série Energia à favor do bem!)

Adamastor Pitaco, do porão da casa encara o primeiro momento depois da separação, junta as fotos e coloca na caixa. No mesmo momento em que se sente mal sentia-se livre.

Uma vida passou por aquela porta, e de repente a poeira mostra que nada está igual. Por um momento ele acredita que tudo vai dar certo, pega a vara de pescar que era de seu avô, e tenta pensar em outras coisas, senti uma espaço vazio no seu coração.

Ás vezes precisamos ficar só ele pensa, bebe um copo de água, leu em algum lugar que a vida nem sempre segue uma linha reta, ás vezes a gente precisa se reorganizar e começar de novo. Nas mãos de cada um está a possibilidade de desenhar um novo trajeto e é necessário coragem para reagir e lutar.

Do outro lado da cidade, ela, sua ex-mulher, chega a nova casa, alcançou o objetivo mais o gosto não é o de vitória é uma sensação estranha, ela lutou pelo divórcio e conseguiu, no primeiro momento veio o alívio e depois uma sensação estranha.

Não era remorso e nem arrependimento, era como se não tivesse pelo que lutar, era como se existisse um vazio dentro do quarto. Não tinha filhos, eram somente os dois, não havia amantes apenas ressentimentos.
Nem tudo é como se espera, o presente nem sempre é um Presente, mais sim um dilema onde o ser humano deve se reencontrar para recomeçar.

Na escrivaninha o trabalho à espera, sem mais reclamações porque ela não foi dormir cedo, sem mais suco de maça de surpresa sem mais o sem mais!

O Autista! (Série Energia à favor do Bem)

(Sempre que você encontrar um texto no site com o selo ENERGIA À FAVOR DO BEM significa que o foco do texto é a ingenuidade, a sensoriedade, a inocência e a pureza que caracateriza os efeitos de uma mensagem positiva e uma energia que pode ser sentida durante a leitura.)

Sentado em frente a TV Oswaldo assistia um programa de crenças populares onde existiam as mais diversas histórias místicas. Em seus sonhos Oswaldo entrou no mundo de histórias do programa em questão.

No sonho viu uma imensa luz e um homem que correu gritando aos vizinhos os meninos de outro planeta querem nos alertar do perigo que somos uns pros outros!

Quando Oswaldo acordou! Ele disse para sua mãe...
- O menino de outro planeta me disse que quando disperdiçamos o que o outro precisa isto nos faz inimigos de nós mesmos!

Quem pode revelar os mistério da mente, ou se lembrar da memória que reside no coração. Um coração nasce puro, e como tudo o que é puro é leve e desprendido de maldade.
Oswaldo conservava seu coração com hábitos saudáveis e a prática da bondade lhe trazia felicidade. Apesar de ser adulto era como a uma criança.

Oswaldo possuía uma ignorância bonita, e as vezes a ignorância mantém um homem feliz e preserva a vida dos medos reais e a preenche de aventuras belas e simples.
Ele acreditava em lobisomens, duendes, e Ets. Sonhava com eles em um mundo de conto de fadas porque não enxergava maldade nem nos homens causadores de grandes injustiças.

Em seu sonho Oswaldo corria em um mundo paralelo onde o céu era o limite.
E de repente nossos recursos naturais se esgotavam e ele caia da cama em um poço bem fundo!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Supermercado!

Sem pressa, vai pode passar...
Foi a resposta que uma senhora deu na fila de idosos do mercado.
Ela tá maluca, com todo mundo com tanta pressa, porque será que ela quer contar aquela história da moeda de 1820 pra caixa do mercado.
A caixa do mercado que vai passando produto por produto no leitor de código de barras, sem pensar, sem descansar, sem se revoltar.
Com aquele gerente inteligente, fazendo contas e distribuindo broncas, por debaixo daquele terno pálido e sorriso mecânico.
E o cliente compulsivo com remorso de compra fez as compras do mês mas esqueceu dos itens de limpeza.
E ali no fundo o rapaz divorciado dando uma cantada na vizinha que escolhe as maças mais duras e verdes.
Passa o menino chorando com seu chocolate.
Ração não pode faltar para o cachorro que late pro ladrão de supermercado.
Produtos de beleza na cesta da moça de bobs.
Som de Bob pra estimular a compulsão.
Padaria com pastel, bolo e pão.
No açougue muito mais do que filé mignhon.
Vem você para o Supermercado vêem.
Vem escolher o que precisa e que não precisa também.
Vem ouvir histórias, cumprimentar pessoas, comprar comida, bebida e utensilhos para casa, cama, mesa e banho.
Vem vc também o Supermarket é o seu lugar.
Vem pra esta mini cidade de sub-existência.
Vem sentir a satisfação.
Pipoca de microondas, cinema e televisão.
Têm tudo o que vc precisa e um pouco de ilusão.

domingo, 3 de abril de 2011

É um gringo ou um Et !!?

O que é melhor encontrar um Gringo ou um Et?

Se você possui esta curiosidade...
Verá que existe muita semelhança entre um Gringo e um Et...

Um Gringo vai se sentir fora da terra dele!
Vai sentir falta das coisas do país dele!
Vai querer levar embora tudo o que há de bom do seu país!
Vai ter uma cultura diferente da sua!
Vai te mostrar um monte de coisas novas!
Pode ser simpático ou antipático com você!
Vai se esforçar o máximo pra falar no seu idioma!
Pode ter muito medo de estar fora da terra dele!
Pode sair daqui com um monte de experiências novas!
Pode ser um guerrilheiro, um fanático ortodoxo, um surfista profisssional.
Pode viver de brisa ou de guerra!

Pode te impressionar ou te matar!
Pode ser louco, louca, sábio ou sábia!
Pode ser estranho, esquisito ou feio!
Pode usar um chapéu mexicano ou...
O pior de tudo ainda pode ser um Argentino!

Já o Et pelo menos dessa se livrou!

A Pescaria!

As vezes pescar é só pescar.
As vezes pescar é pegar nenhum peixe.
As vezes pescar é contar uma mentira sobre o tamanho do peixe.
As vezes pescar é nostalgico, é perca de tempo ou é um hobbie, um lazer um descanso.
Mas não para dois homens cujo o laço de sangue os permite chamar de pai e filho.

- Sabe meu filho, o pai queria muito te dizer aqui... Que é importante vc ter deixado de ficar com seus amigos para passar esse momento aqui comigo!
- Pai eu adoro pescar! Vc sabe que eu gosto de estar aqui!

Homens são sempre durões... São sempre fortes... São sempre calados...
Pescaria às vezes transforma o que normalmente seria um aperto de mão em um abraço!
São situações como esta que os transforma em pai e filho!
É aquela cerveja quente a mais importante.
É onde um peixe pequeno se torna gigante.

Ali se acende uma fogueira um laço de fogo e luz. E ao som do violão, garotos se tornam homens. Uma surra de vida! Pais e filhos sabem no fundo do peito o que significa esse laço. Mas não expressam por palavras, uma sintonia de reconhecimento. E um gesto que só se apresenta no alento de um lugar vazio, rústico, selvagem e calmo.

Na beira do rio ondem nasceram as civilizações, pais e filhos descobrem seus instintos, e renovam seu laços fraternais. Como um urso e sua força, um leão e sua cria. Um sentimento que não precisa ser dito, mas existente em todas espécies e suas leis de sobrevivência.

O Aniversário de 15 anos!

Pra ele que era o pai, era como se fosse 10, 11, 12, 13 ou 14...
Mas havia uma diferença era exatamente os 15 anos!
E não havia só as meninas.
Tinha sim um grupo de adolescentes estranhos, cheios de brincos no nariz e cabelo colorido paquerando a sua filha!

Vender a espingarda pra comprar um sofá maior estava fora de cogitação.
Não era a hora, porque o tempo passou tão traiçoeiramente rápido.
E agora como espantar toda aquela molecada, com os olhos brilhando pra cima dela.
As fotos do Fiuk pelo salão ele até que poderia aceitar, mas não aqueles objetos não identificados chamados adolescentes tentando descobrir uma beleza de mulher na sua filhinha!

(Adolescente) - Ow campeão traz uma cerveja aqui!
(Paizão)- Eu vou chamar o garçom ....

Era só o que faltava, além de pedir uma cerveja o meninão confundiu o paizão com o garçom! Só por causa da sua gravata borboleta ou da sua cara séria... Mas que situação!

E passam se os slides e as fotos, onde uns procuravam se ver, ele assistia a efemeridade do tempo, naquele rostinho jovem.
Por mais que ela sua filha se sentisse uma mulher! A mágica da inocência e o deslumbre pela euforia e luz, a transformava na criança pura que ele sempre vai enchergar!

E na valsa, dançou com ela, elogiou, se emocionou por um minuto e sabia que aquele momento era em si único! Daqueles que fazem pai e filha serem eternizados pelo seu laço de sangue.
Ali ele podia proteger ela de todo o mal. E saber que estava preparando ela para o mundo como o mundo deveria recebe-la.

Já não era mais uma criança mais ainda tinha muito que aprender! Ele o paizão não dormiu naquela noite, pensando em como preparar a sua menina para os próximos quinze anos!

quarta-feira, 30 de março de 2011

De pai pra filho!

No ínicio ele queria ter uma casa na árvore.
Olhou o melhor lugar, a árvore mais forte.
Chamou os amigos de escola martelou alí por algumas horas e pronto!
Já tinha um cantinho bem agradável junto dos ninhos e passáros.

De repente aquela casa começou a ficar pequena, então ele precisava trabalhar para aumentar ela. Trocou a casa por uma bicicleta e começou a ir da escola pra casa da casa pro escritório do pai e assim por diante.

De repente aquela bicicleta já não atendia ele com tanta velocidade.
Então pegou as economias de anos trabalhando com o pai e comprou um carro.
E lá ele ia de casa pra faculdade da faculdade pro estágio.

E daí ele pensou que precisava ter uma casa de verdade.
Então vendeu o carro, comprou um carro mais antigo e comprou seu primeiro imóvel.
E de lá ele ia da casa própria pro trabalho, do trabalho para a pós graduação.

E então ele decidiu que precisava de uma casa maior, porque aquela já era muito pequena, mesmo que fosse muito maior que a casa da árvore. Porque agora ele tinha filhos e esposa e lá ele ia do colégio do filho, pro trabalho da mulher, pro seu trabalho e pra casa maior.

E então ele decidiu que precisava de um carro maior. Então ele esticou nas horas extras e comprou o carro e com o dinheiro que sobrou lá em cima da árvore ele fez uma casa pro seu filho.

E o seu filho decidiu de repente que aquela casa começou a ficar pequena, então ele precisava trabalhar para aumentar ela. Trocou a casa por uma bicicleta e começou a ir da escola pra casa da casa pro escritório do pai e assim por diante.

terça-feira, 29 de março de 2011

A Funcionária Gostosa!

Há alguns dias que Arioldo vinha tramando sua estratégia.

Primeiro se convenceu de que não era culpa sua, afinal não era ele quem tinha contratado a Gertrudes. Foi a Ferdinanda sua mulher quem à contratou!

E que era homem e homens possuíam o direito exclusivo e primário de ser vencido pelo desejo carnal, desde que isto não envolvesse reais sentimentos a não ser única e exclusivamente o instintivo desejo sexual.

E afinal, a Gertrudes usava um perfume devastador ao faxinar a casa. E sua mulher Ferdinanda trabalhava fora e alegava muito cansaço nos últimos dias.

E por último quem queria muito isto era a Gertrudes e ele inegávelmente não podia resistir a tantos encantos.

Chegou mas cedo em casa, as crianças na escola, a mulher no trabalho, e a Gertrudes aguando as flores com aquele vestidinho curto....

- Oooo Gertrudes, eu molhei minha camisa! Você não pode passar ela pra mim!
- Claro patrão! Disse a Gertrudes com aquela voz doce!
- Assim não, é assim que passa roupa Gertrudes...

Juntou ela de maneira firme e direcionou as mãos dela levemente sobre a camisa!
E depois sobre o corpo dele...
Quando a Gertrudes, finalmente cedeu ao seus anseios com um beijo.
Pelo portão que estava aberto, entrou na casa sem avisar, Ezequiel o namorado da Gertrudes!

Ele Ezequiel era um instrutor de academia de 2 metros de altura por quase dois de largura! Seu apelido era Quadrado! Exatamente por causa destas dimensões.

Arioldo se tremeu inteiro! Fim de Clima. Ezequiel nada fez na hora... mas registrou o momento com uma camêra de celular.

No dia seguinte Arioldo percebeu a estratégia de Ezequiel ele trabalhava na mesma academia de Ferdinanda. E as aulas cedidas à Ferdinanda por Ezequiel começaram a ter além de instruções uma pegada e uns toques desnecessários pelo corpo dela.

Se Arioldo tirasse Ferdinanda da Academia ele Ezequiel revelaria o segredo de Arioldo que ficaria sem Ferdinanda e sem Gertrudes, esta última que por sua vez, cheia de culpa se entregou única e exclusivamente ao namorado Ezequiel.

Agora Arioldo gasta todo o tempo que antes utilizava para pensar na Gertrudes, acompanhando Ferdinanda na academia. E Ezequiel aproveita para torturar Arioldo o máximo que as regras da Academia permite.

Naquele momento, Ezequiel era o patrão e Ferdinanda a Funcionária Gostosa!
Só que ele Arioldo não tinha os 2 x 2 de Ezequiel!

terça-feira, 15 de março de 2011

Popeye isso é ALFACE! Não é Espinafre!

VELHO AMIGO - Popeye! Há quanto tempo...
VELHO AMIGO - O senhor anda tão sumido, to te achando um pouco fraco demais, o que tá pegando com esse marujo?
POPEYE (Voz Rouca) - Haaa marinheiro agora os tempos são outros!
VELHO AMIGO - Mas Popeye, cada aquele espinafre meu velho, aquele verdinho, pra fica forte.
POPEYE - Verde hoje, meu filho só relógio do Ben 10.
POPEYE - Popeye tá aposentado meu filho!
VELHO AMIGO - Mas vc não pode ficar fraco assim não marinheiro, tu vai perder a Olivia Palito pro Brutus!
POPEYE - Não tem mais tempo ruim com o Brutus não meu filho...
Nós chegamos num acordo, sociedade moderna, eu fico com Olivia na segunda, quarta e sexta... O Brutus fica com ela, terça, quinta e sábado e no Domingo ela descansa....
VELHO AMIGO - Que isso, Popeye ... Que isso que vergonha ... vc meu marinheiro dividindo a Olivia Palito...
POPEYE - De Palito ela não tem mais nada não meu filho... Ela pos silicone tá turbinada...
POPEYE - Tá dando as cartas meu filho...
POPEYE - Essa sociedade moderna, não tem mas espaço pro Popeye não...
VELHO AMIGO - Mas Popeye vc não... não vc ... Não o Marinheiro Popeye...
VELHO AMIGO - Vc é um exemplar diferente, tu é um cara valente ...
VELHO AMIGO - Precisamos dar um jeito nisso ... Esse desenho tá descolorindo!
VELHO AMIGO - Deixa eu ver esse espinafre!
VELHO AMIGO - Isso é ALFACE, ALFACE marujo, ALFACE!
VELHO AMIGO - Quem boicotou seu espinafre??!
Pega isso aqui, isso é espinafre de verdade... (Red Bull)
POPEYE - Pi! Pi! Soooooouuuu o Marinheiro Popeye! Pi! Pi!
POPEYE - Agora sim eu estou forte de novo...
VELHO AMIGO - Vai lá Popeye acaba com o Brutus ...

Minutos Depois ...
VELHO AMIGO - Porraaaa Popeye! Era pra vc se livrar do Brutus e ficar com a Olivia...
VELHO AMIGO - Ao invés disso tá aí vc e o Brutus bebendo juntos nesse buteco!!!
POPEYE - Aprenda uma coisa meu amigo, mulheres como a Olívia tem muitas por aí...
POPEYE - Agora um amigo de anos como esse aqui só tem um!!!
POPEYE - Garçom, desce mais duas!!!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Caixinha de Música da Vovó.

Dançarina de Salão.
Caixinha de música, botão.
Sapatinho de Cristal.
Anos 60.
Inocência disfarçada de sensualidade no batom vermelho.
Cabelo retrô.
Preto escuro, na pele clara como a alma.
E seu vestido bordado.
E trançado.
De pura magia.
Olhou pra aquele rapaz.
Chapéu e terno clássico.
Bigode afiado.
Brilhantina no cabelo.
Casal de filme de volta pro futuro.
Passado retrô, tempo do vovô.
Cadilac amarelo.
Doce de caramelo.
Foto preta e branca.
Pose de menina, sinueta feminina.
Se move rapaz.
Jogue esse chapéu pro alto.
Tire esse terno sério.
Conquiste este sorriso de puro mistério.
Sabe que provoca, inteligente por natureza.
Usa da sua beleza pura, pra rancar suspiros.
Bota um cabresto nesta menina rapaz.
Perigosa de tão inocente.
Carrega no beijo doce o veneno da serpente.
Bailarina de palco.
Ilusão de luz.
Que conduz seus passos na doce melodia.
Da caixinha de música da vovó.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Águas de Março.

São as águas de março levando o verão.
Destruindo o Japão.
Vestígios de Teresopolis, Tsunamis, Demolição.
Sinais de mudança climática destruição.
Apesar de parecer com o Afeganistão.

É só mais um verão, queda de morro.
De vida de ilusão.
Queda de valores, cultura e religião.
São só as águas de março levando o verão.

Terremoto daqui, enchente dali, quanta gente.
Heróis nos escombros.
Vida que vai vem escorrendo pelas águas.
Quem pode levar esta culpa nos ombros?

Miragem, terrorismo ou paisagem.
A natureza mostra sua beleza na fúria algoz.
E nós só pensamos em nós.
Cade a sua voz?

Aquela que chega ao céu, que cumpre o seu papel de fiel.
Aquela que pede pela luz.
A luz do sol que atravessa as nuvens de chuva.
A luz do sol neste final de verão.
Aquela que pode sim trazer uma promessa de vida na nova estação.

Se despeça daqueles que ame.
Se orgulhe daquilo que fez.
Faça seu último desejo.
Peça seu último beijo.
Talvez é isso o que tanta gente tenha feito.
No Japão ou no Rio neste último verão.

Carnaval já passou, agora é esperar pela festa da ressurreição.
São as águas de março fechando o verão, promessa de vida na nova estação.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cantiga Nordestina.

"Tu vens, tu vens eu já escuto os teus sinais..."

Quando eu te disse que queria só um momento.
Eu não imaginava que seu talento ia vingar.
Palavras cruzadas passa o tempo.
Me lembro de vc no meu quintal.

Mas quando disse que queria só um tempo.
Não esperava que ia pra Capital.
Quando vc partiu na noite de domingo.
Meu sexto sentido me despertou.

Sentido de vai e vem.
Não imaginei que seu talento ia vingar.
Sentido de vai e vem.
Vc partiu com o meu bem.

Quando eu olhei no retrato o seu rosto.
Me lembrei de quanto era vivo o seu sorriso.
Cada passo um caminho descrito na pedra do teu colar.
Me fez lembrar, o quanto era lindo o teu olhar.

Mas quando eu te pedi só um momento.
Não significava que queria esquecer o seu gosto.
Palavras cruzadas passa o tempo.
Não imaginei que ia se distanciar.

Cada beijo descrito no mapa do meu corpo.
Meus delírios de amante.
É só uma pedra de diamente do teu colar.
Quando chegou a hora de ir embora.

Nem me perguntou se deveria ficar.
Não significa que não se importa.
Apenas continua sua trilha ao caminhar.
Sentido de vai e vem.
Não imaginei que seu talento ia vingar.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Novo Brasil.

Você é tão po po po po pó pó pó pó pó PÓoooop POP!
Você tá me chamando de Galinha!!!!
Paffffff!!!!
Como é diiiddiiificilll ser gagagagagoooo!

Comunicação não é só marketing e propaganda...
Entre as milhares de oportunidades de um Brasil em crescimento, paira no ar a certeza de que se o processo de crescimento continuar assim desenfreado, em breve serviremos de abrigo para pessoas de todo o mundo que buscarão trabalho por aqui.

""Investimento japonês em Tecnologia...
Conhecimento Tailândes em Folosofia...
**Esqueça isto, apenas achei que estas frases poderiam combinar com o texto :D""

Construções cívis, infra estrutura, nova desenvoltura, necessidades de comunicação são alguns dos aspectos que batem na porta do Brasil de hoje rumo ao futuro.
O estudo de idiomas fica cada dia mais essencial para aproveitarmos as novas oportunidades que se expandirão ainda mais com a Copa de 2014 e as Olímpiadas de 2016.

Os brasileiros que sempre sofreram com o desemprego e com a inflação, vão de encontro hoje com um país em que começa a faltar a mão de obra capacitada. Temos que estar aptos a aproveitar as oportunidades que estão aparecendo no Brasil em crescimento. E ao mesmo tempo precisamos nos conscientizar que este país está se tornando uma país do mundo. O Brasil do futuro, não será mais nosso apenas, mas sim de todas as nações, globalizado, como todo país desenvolvido. Um solo onde predomina a abundância de água e a crescente onda de oportunidades está a um passo de se tornar um abrigo do mundo.

Nossas necessidades básicas de saúde e infra-estrutura precisam e devem ser melhoradas o quanto antes. Nossas ondas de insegurança e violência necessitam ser controladas, para que o Brasil realmente se solidifique como um país forte.

É preciso lembrar que para recebermos visitas e hóspedes, devemos ter condições de abrigar bem nossos residentes, ou seja, precisamos em primeiro lugar suportar as necessidades básicas de nossa nação.

Turismo, cultura, evolução e uma mistura ainda maior, aguardam o Brasil do Futuro.
Se preparar para recebê-lo é uma tarefa tanto individual quanto coletiva.
Por isto vamos desatar as mangas e lutar por uma país melhor e tentarmos aproveitar as ocasiões que hoje ele oferece para crescermos a ponto de ter capacidade de aproveitar todas as oportunidades que já se apresentam.

Comunicar-se bem é esse sse se essencial para o Bra Bra Bra Braaasilll do Futuro. ;).

Sorte - Todos os dias ela vem.

Mas um bilhete da loteria.
Mas uma rodada da roleta.
Um minuto pra escapar.
Do azar.

Toque do celular.
Contrato de TV.
Você vai pro BBB.
Um minuto pra escapar.
Do azar.

Atrevessa rua.
Um assalto que passou.
Por pouco não te pegou.
Um minuto pra escapar.
Do azar.

Todos os dias, ela vem, rebolando.
Todos os dias, ela vem, se esfregando.
Todos os dias, ela vem, te pegando.
Todos os dias, ela vem, te melando.
Te pega na esquina, barulho de buzina.

Pra avisar, que ela tá aí.
Sorte vem e vai.
Em um minuto pra escapar do azar.
Um toque de celular.
Contrato de TV.

É do SBT.
Show do milhão.
Corrida de fórmula 1.
TeleSena.
Redbull.
Um minuto pra escapar do azar.

Todos os dias, ela vem, rebolando.
Todos os dias, ela vem, se esfregando.
Todos os dias, ela vem, te pegando.
Todos os dias, ela vem, te melando.

São só seus dezoito anos.

Como uma furação, meteoro e televisão.
O tempo passa passa passa sorrindo.
Como ilusão ou percepção.
Ás vezes é só intuição.
Tira o coelho da cartola.

Se aprume não enrrola.
São só seus dezoitos anos.
Passos de ciganos.
Leituras de mãos.
De pessoas que se dão as mãos.

Corre de volta da escola.
Tome sua coca cola.
Mas não esqueça da sensação.
Que se tem quando se faz o bem.

Passe de passagem.
Delírio de imagem.
Som de ilusão.
É só sua intuição.

Adrenalina dedo na buzina.
Corre mais que o tempo no meio da confusão.
Trânsito de energia.
Mistura de sintonia.

Ou apenas sua intuição.
Beleza no rosto jovem.
Tão certo e tão esperto.
Bem vindo ao mundo!
São só os seu planos.

Bebida à vontade.
Coquetel de felicidade.
Drinque de energia, clorofila.
Verde folha.
Dentro da sua bolha.
São só seus dezoito anos.

Se eu pudesse te dizer alguma coisa eu apenas te abraçaria.

Se eu pudesse te dizer alguma coisa eu apenas te abraçaria.
Se quisesse que visse uma última coisa, seria minha alegria.
Mas tão triste eu fiquei quando vc se foi.
Das estrelas que hoje brilham faltam a sua luz.
Que brilha perto de Jesus.

Se eu pudesse te ver mais uma vez eu não sei o que diria.
Se tivesse que me dizer algo o que seria?
Mas vc se foi.
E eu continuo aqui tão zen, tão bem.
Tão bem distante de quem eu queria.

Tão inconstante quanto seria, se tivesse aqui.
Pra me ouvir dizer o que seria?
O destino e os planos que eu fazia.
Pra você, se fosse me dizer alguma coisa o que seria?

Eu não sei por quê?
Quando penso no que te falaria, eu apenas te abraçaria.
Se você pudesse me ver.
Se orgulharia.
De perceber, que se eu pudesse te ver mais vez eu não sei o que diria.

E assim tão perto e tão de longe de mim.
Me guia, meu anjo do céu.
Se pudesse me dizer alguma coisa o que seria?
Meu anjo no céu.
Fonte de luz, ao lado de Jesus.

Se eu pudesse te dizer alguma coisa eu apenas te abraçaria.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Compartilhe uma atitude descontraída.

Compreendam os mistérios da vida e em contrapartida, mostre sempre uma atitude descontraída e sensata perante a tudo aquilo que é importante. Respeite sempre os mais velhos. Se às vezes são ríspidos, é porque suportam em seus ombros responsabilidades e adversidades que só aumentam com a idade.

Todo mundo procura a mesma coisa, portanto não se envaideça demais no seu caminho. Estenda sua mão pra alguém. Faça o máximo de bem que puder. Não traia seus pais, seus amigos, sua mulher, não traia a si mesmo. Perdoe os desafetos, porque assim estára tirando a sobrecarga do seu coração. Lembre-se sempre, todos temos a mesma necessidade de felicidade.

Dedique tempo suficiente para aprender algo novo todo dia.
Aprenda a cortar a grama.
A cultivar uma planta.
A irrigar uma flor.
Faça com muita cautela seu jardim.

Entenda o funcionamento das pessoas, e não leve elas muito a sério.
O que dizem hoje, muda amanhã e não é por mal.
Seres humanos são assim, são variados e complexos, às vezes falsos às vezes sinceros.
Atores de frágil cristal, mas valiosos como diamentes esculpidos em jóia rara.
Conserve seu coração puro.
Se apaixone por gente o tempo todo.
Afinal de contas são as pessoas o grande bem deste mundo.

Trabalhe, viaje planeje o futuro. Mas faça do presente o passado do qual sentirá orgulho.
Pratique exercícios, controle a alimentação, não esqueça da oração.
Equilibrisse nem que para isso tenha que praticar uma teoria milenar chinesa.
Fique Zen, seja do bem.
E lembre-se sempre, que a sua mente precisa ser saudável.

Pense em coisas boas, a limpe e a purifique.
Homens cegos fisicamente, e em cadeiras de rodas sobrevivem a este mundo.
De maneira mas nobre e digna do que muitos que só avistam o que querem, e andam por caminhos contrários à felicidade, a dignidade e a honestidade.

Cuide da sua saúde.
Preserve a juventude no espírito.
Realize seus desejos e sonhos.
Não julge demais, apenas seja tolerante e compreensivo.
Compartilhe com o mundo uma atitude descontraída.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Vilã e o Super Herói

(Marido) - Fala querida que eu sou seu super herói fala...
(Mulher) - Vc ééeeh meu herói de outro planeta...
(Marido) - Nãooo querida, se eu fosse o SUPERMAN iria achar isso muito comum !!!
(Marido) - Vc pode fazer melhor, diz que eu sou seu super herói diz...

(Mulher) - Vc é meu e só meuuuu, huuum... Morcegão!
(Marido) - Morcegão não querida! Isso me lembra o Batman e o Batman anda com o Robin e o Robin vc já sabe né!
(Marido) - Vamos querida vc pode fazer melhor...

(Mulher) - Vc é ooooo.... meu ROBOCOP!
(Marido) - Não querida o Robocop é um robô, me chama de herói da vida real, eu sou Humano querida... Humano!
(Marido) - Vamos querida, vc pode fazer melhor...

(Mulher) - Você é, você é, meuuuu Bombeiro....
(Marido) - BOMBEIRO!!! Bombeiro nãoooo!
(Marido) - Bombeiro é o vizinho querida, o VIZINHO!!! O Vizinhooo nãoooo!
(Marido) - Vou arrumar minhas coisas....

(Marido) - É por isso querida, por isso que saio pra beber até tarde com o pessoal do futebol...
(Marido) - É essa sua falta de sensibilidade....
(Marido) - Vou sair mais uma vez pro sambinha de boteco e a culpa é sua!
(Mulher) – Haaahh... vai pro sambinha!
(Mulher) - Pode ir..! Mas só vai conseguir entrar nessa casa de volta...
(Mulher) - Se for voando e pela Janela viuuuu o Super Herói!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Mais um da série Bruto Rústico e Sistemático.

Nem tão legal e nem tão simpático.
Quase que burocrático.
Sentado no seu cavalo e sua cara feia.
Caipira é sua sereia.

Poucas palavras bigode seco.
Cabelo gasto.
Chapéu de palha.
Faroeste dos anos 60.

Bruto aos 40.
Foi proteger sua filha caiu na armadilha.
Cara de chato, bigode de sangue.
Coração de carne.

Caiu na armadilha, vigaristas.
Saiu e não voltou.
O último dos velhos sistemáticos.
De honra e respeito.

De coração puro.
De sorriso sem jeito.
De túmulo de sol e vento.
De cabelo gasto, chapéu de palha simboliza seu retorno.

Deixa na memória sua marca sua história sua glória.
Seus abraços.
Seus gritos.
Seus passos.
Seus calçados gastos.

Reggae de Verão

O primeiro dia do mês de janeiro.
A grande festa de fevereiro.
A abertura do céu pra entrada do raio de sol.
Uma nova chance pra recomeçar.

Feito o vaga lume que tem luz própria no seu tempo.
Você ilumina o verão com seu jeito.
Seu perfume que lembra o de uma flor.
E o raio de sol que te persegue como a um girassol.

E essa marca morena, que lembra areia e praia.
E sua onda de sabedoria.
Menina, já não tão nova assim.
Sorriso branco e claro de luz.

Contigo eu quero compartilhar.
O caminho que faço só.
Meus dias de sol.
Coloque seu colar hawaiano.
Seu sorriso praiano.

A cor de mel dos seus olhos castanhos.
A rosa nos cabelos.
O batom de tom vermelho.
Nessa pele morena, dourada como o sol.

No caminho que eu faço só.
Estou tentando descobrir uma forma de montar o quebra cabeça.
Pra contigo compartilhar.
A cor do sol da sua pele morena, dos seus olhos castanhos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Série de Natal em Janeiro --- Ho Ho Hoooo....

Zezinho - Olha lá saindo do elevador...
Luizinho -O quê o Palhaço?
Zezinho - Fica quieto ow ignorante, aquele é o Papai Noel
Luizinho - Mas até onde eu sei ele vinha pela Chaminé.

Zezinho - Errr, se ele viesse pela chaminé a barba não seria branca!
Luizinho - Haaa, Eu já to enjoado de ver ele... Esses dias mesmo o meu Pai deu cinco reais pro Papai Noel
Zezinho - Ué mas onde vocês viram ele?

Luizinho - Na rua do lado de casa...
Zezinho - Na rua?
Luizinho - É ele estava com a perna machucada, um saco com uma coberta e roupas velhas sentado na calçada de uma loja! Meu pai deu cinco reais pra ele e disse que era pro Papai Noel comprar o meu presente!

Luizinho - Eu insisti, disse a ele que se o papai Noel compra presente pra todo mundo, porque só o meu pai que tinha que dar cinco reais pra ele.
Zezinho: O que ele disse!?
Luizinho: Ele não deu uma resposta muito clara, falou só algo do tipo Solidariedade!
Me disse até que aquilo tem mais a ver com o Natal do que os presentes e coisa e tal.

Zezinho Hummm que maluco seu pai! Ninguém mais pensa assim hoje em dia!

........ Minutos Depois .......
Ho ho ho ooooo --
Zezinho... Se comporta, se comporta, se comporta!!! Que ele tá vindo aqui....

Luizinho - Papai Noelllll, Papaiii Noellll, eu queeero um computador de última geração, Core 2 duo, de 320 Gh...

Zezinho - E eu eueuuuu quero um carrinho de brinquedo, bem potente, vermelho, com um cavalinho amarelo e detalhes em preto, réplica perfeita da Ferrari F-240.
..............

Luizinho - Não balinha não, eu quero uma Ferrari!
Zezinho - Não goma de mascar não eu quero um computador de última geração!
...........
Hohohoho.... (Papai Noel você roe as unhas? Hohohohoho....)
(Zezinho & Luizinho) Snifff....


Zezinho - É culpa do seu pai, quem mandou dar só cinco reais pra ele..?.
Luizinho - E seu pai que não deu nada.... O meu pelo menos foi solidaadaraio solidário!

Luizinho Ah, pelo menos a balinha até que é boa !!! :((.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Telepatia

Nossa vc tirou as palavras da minha boca eu estava exatamente pensando nisto!
Vamos Conversar! Nossa falamos juntos....
Sabe o que é eu gosto de vc... Eu tb, estava pensando em vc agora mesmo antes de vc ligar!

Quem nunca experimentou a sensação, de pensar exatamente a mesma coisa, ou de sentir exatamente a mesma sensação que outra pessoa sentiu no mesmo momento e instante?
Isso é denominado telepatia, e de acordo com vários estudos que dizem que utilizamos menos de 10% do potencial do nosso cérebro, um dos nossos dons escondidos seria exatamente o da telepatia.

Eu sempre acreditei na sensação de telepatia que existe entre pessoas próximas umas as outras, seja entre irmãos, pais e filhos, amigos ou namorados. Porém o que tem me chamado muito a atenção é como a sensação de telepatia tem se tornado cada vez menos frequente entre as pessoas.

Existe uma vertente de estudos que diz que a tecnologia tem aproximado tanto as pessoas, com telefones celulares e ligações a baixo custo, internet e outros meios que facilitam uma comunicação eficiente que nosso Dom de Telepatia está se atrofiando e se tornando cada vez mais raro.

De fato percebemos que esta conectividade telepática se desenvolve com muito mais força nas pessoas do interior, onde a proximidade física e conectividade emocional se concentram com mais facilidade no mesmo objetivo, e o uso de tecnologia é menos frequente.

Por outro lado se estamos perdendo a sensação de telepatia, a consciência coletiva que está se criando no mundo proveniente da globalização e de todas as formas de comunicação, está proporcionando as pessoas uma pensamento coletivo bonito e nobre. Onde as coisas simples da vida estão começando a receber toda a importância que merece.

É como na nova Propaganda do Boticário, onde um senhor de idade voa com um monomotor esparrando perfume por toda a cidade. A informação e a necessidade de aproximação da sociedade do século XXI paira no ar como perfume a impregnar na alma das pessoas causando as mais diversas necessidades de satisfação e conforto espiritual.

Estamos sim! Passando por um processo de amadurecimento e percepção social, vou citar tb a nova propaganda do HSBS, onde uma das frases é "Como pensar no futuro, para uma sociedade que está percebendo cada vez mais, que o consumismo desenfreado não leva a nada". Este processo só é possível devido a comunicação e outras formas tecnológicas de aproximação. A mesma tecnologia que é vilã do sensorial é tb a melhor amiga do mesmo.

Acredio que quando este processo de aprendizado social estiver concluído ou ao menos mais evoluído, a sensação de telepatia que existe em pessoas que confiam umas nas outras, não será rara, mas sim forte e muito mais desenvolvida.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mas vô tu tá ultrapassadão!

Que modernidade o quê!
Eu quero é ficar aqui com meu cachimbo! Ué...
Mas vô tu tá ultrapassadão!
A maresia tá no ar, a fumaça vem da Poluição...
É chique carro com dois escapamentos e motor grandão...

Mas que dois escapamentos o quê rapaz, comigo o negócio é na carroça no lombo do cavalo Malvazé.
Que cavalo o quê vô, tu tá ultrapassadão...
Cavalos só de potência, cavalo hoje vô é ser humano nas linha da Produção!

O negócio agora vô é cachorro de apartamento.
O melhor amigo do homem vô...
Mas meu fio se o vô compra um cachorro a vó põe o vô pra fora de casa...
Mas vô tu tá ultrapassadão!
O homem não é feito pra relacionamento longo não...
Por isso o cachorro é o melhor amigo do homem moderno...
Ele vive 10 anos só, e pronto já era acabou!

Mas meu fiooo, o vô gosta do café passado na hora, do sol das 5 da manhã...
Do baruio dos passáros do sítio...
Mas vô tu tá ultrapassadão!
Barulho bom é de shopping e do som dos MalvaPoP vô....
Vô o negócio é ser jovem vô...

Mas o tempo muda mesmo!
O vô vai tirar a sonequinha de armoço!
Tá bom, mas vô tu não pede pra vó faze aquele chazinho bem quente com aquele bolinho de milho e pãozinho de queijo, que eu vou fica aqui no sofá com minha cobertinha assistindo um daqueles filmes de faroeste que só o vô têm!

Sonequinha de arrrmoço... Êeee vô tu tá ultrapassadão!